Cinema-teatro Joaquim de Almeida, no Montijo, acolheu um dia de conferências e lembranças sobre a importância dos livros
Mais de 100 pessoas de todo o País marcaram presença no XI Encontro de Leitura Pública “Bibliotecas Públicas Municipais – Participação da Comunidade, Construção da Democracia!” promovido pela Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS).
Esta teve lugar no Cinema-teatro Joaquim de Almeida, no Montijo, na passada quinta-feira onde, além de se celebrarem os 50 anos em Democracia e Liberdade, foi lembrada a importância dos livros, das bibliotecas e da leitura como veículos de informação.
Na sessão de abertura em que estiveram presentes a presidente da Câmara Municipal do Montijo, Maria Clara Silva, a secretária-geral da AMRS, Sofia Martins, e a directora de serviços da Direcção Geral do Livro, do Arquivo e das Bibliotecas (DGLAB), Sandra Moura Dias, o presidente da AMRS, André Martins, lembrou que a “nossa Rede de Bibliotecas foi a primeira rede do País”, lê-se em nota de Imprensa da AMRS.
“Uma rede de partilha de cooperação e colaboração que infelizmente, não tem o reconhecimento institucional da Administração Central que, criou a regra e esquadro um figurino de redes de bibliotecas assentes em CIM’s e Áreas Metropolitanas e não soube reconhecer o que se criou sem ser por decreto, da realidade concreta, da vontade de profissionais e do Poder Local Democrático”.
O dia foi recheado de conferências e mesas redondas onde, por exemplo, no momento “Educação, Cultura e Direitos Humanos” em que Teresa Calçada disse que ““as bibliotecas continuam a ser o lugar por excelência da democracia”. O Manifesto da Unesco para as Bibliotecas Públicas moveu o decorrer do encontro que contou ainda com intervenções de Olga Cidades e Rui Neves que levaram o “um estudo da Rede Intermunicipal de Bibliotecas da Região de Setúbal (RIBRS) sobre a aplicação das missões do Manifesto da UNESCO para as Bibliotecas Públicas (MUBP) nas bibliotecas constituintes da RIBRS” ou Manuela Barreto Nunes com a comunicação “Uma pequenina luz bruxuleante: o Manifesto da UNESCO sobre as Bibliotecas Públicas em Portugal (1949-2022)”.