1 Julho 2024, Segunda-feira

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Fundação Amélia de Mello lança livro sobre indústria química

Fundação Amélia de Mello lança livro sobre indústria química

Fundação Amélia de Mello lança livro sobre indústria química

Obra dá a conhecer percurso deste sector ao longo de um século de história do País

 

A biblioteca da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), acolheu na última quinta-feira, no âmbito das comemorações do nascimento de Alfredo da Silva, promovidas pela Fundação Amélia de Mello (FAM), o lançamento da obra “A relevância da indústria química e o seu contributo para a sociedade”, escrita por José Luís de Figueiredo e publicada pela Princípia Editora.

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Vasco de Mello, presidente da FAM, dirigiu uma palavra de apreço a todos os convidados e em especial ao responsável da Bondalti, empresa herdeira do legado do industrial, que prestou um papel fundamental para dar a conhecer “um percurso alargado e de desenvolvimento que a indústria química teve em Portugal ao longo de cerca de um século” e as pistas para o futuro, como é o “tema da descarbonização ou das melhorias a incrementar para um mundo mais sustentável”.

“Temos a perfeita noção que esta obra visa, sobretudo, aqueles que estão mais ligados ao mundo da engenharia química, mas a perspectiva alcançada vai mais longe, permitindo a todos os que queiram perceber aquilo que aconteceu numa área de especial importância para a economia e desenvolvimento dos portugueses”, disse. O presidente da FAM recordou que a instituição lançou em 2020, um vasto plano de comemorações a propósito do nascimento do seu bisavô, tendo surgido a oportunidade deste lançamento, para identificação de tópicos futuros e “assegurar a sustentabilidade global de todos”.

Para Vasco de Mello, quando se pensa no País e de onde viemos em termos de indústria desde o século XX, é obrigatório salientar a contribuição que Alfredo da Silva prestou, assim como o “forte impulso para a transformação de uma nação rural e atrasada economicamente, ou a criação de um polo industrial de base química no Barreiro”, exemplos que considera serem um exemplo da sua colaboração nesta matéria.

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Henrique Mota, editor da Príncipia Editora, saudou o autor deste livro, considerando fundamental para todos os que o consultarem, “tanto no presente como no futuro” e que faz parte de uma colecção “notável e que marcará o painel editorial português”, assim como “a investigação e o conhecimento”.

Para José Luís de Figueiredo, a obra foi um desafio, tendo sido iniciada com um capítulo sobre os primórdios da indústria química, com o objectivo de “mostrar que [esta] se desenvolveu sempre para satisfazer as necessidades da sociedade, apesar de muitas vezes estar associada a poluição, desastres ou toxicidade”, referiu, acrescentando ainda a forma como a área resolveu alguns problemas.

“Nos dias de hoje esta área foi resolvendo esses problemas [e presentemente] tem uma actuação perfeitamente responsável, [sendo] essencial para resolver as necessidades das pessoas, mas também fornecendo produtos essenciais”. Por fim lembrou que 60% destes destinam-se a outros sectores de actividade.

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