Francisca Zambito apresenta conto infantil com mensagem de tolerância

Francisca Zambito apresenta conto infantil com mensagem de tolerância

Francisca Zambito apresenta conto infantil com mensagem de tolerância

Obra com chancela da Emporium Editora, de Almada, foi inspirada nas crianças albinas que vivem em África

 

Trata-se de um conto infantil e é o mais recente livro da autora Francisca Zambito, natural de Portel mas residente em Montijo. ‘O Menino Rejeitado Por Ser Diferente’ é o titulo da obra, que foi lançada em Junho de 2018 e que além da história, ao longo de 40 páginas, pretende ainda fazer passar uma mensagem de tolerância aos leitores.

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“Que sejam solidários para com o próximo e que respeitem as diferenças da cor de pele. Não importa qual seja a cor, pois nós somos todos iguais”, revela a escritora de 64 anos sobre o livro com a chancela da Emporium Editora, de Almada. Uma mensagem plena de actualidade e reforçada pelo motivo que guiou Francisco Zambito na construção do conto. “Inspirei-me nas crianças albinas que vivem em África. Elas são rejeitadas pela sociedade e servem de cobaias para experiências, o que é um horror”, confessa.

O livro relata a história de uma criança que nasceu muito diferente das outras, numa cubata abandonada no meio de uma floresta africana. “O pai da criança pensou que a floresta estivesse enfeitiçada e deitou-se com a esperança de que no dia seguinte, tudo voltasse ao normal. Quando se apercebe que a floresta se tornou um lugar perigoso para o seu menino, parte com o filho para longe, ao encontro da aventura”, pode ler-se na sinopse da obra, que veio aumentar para cinco o número de contos infantis que a autora – assistente operacional de profissão – já lançou no mercado literário. “O Aniversário da Ornela; O Gatinho Arisco; Um Segredo no Castelo; e As Quatro Estações”, são, lembra Francisca Zambito, os outros trabalhos infantis já publicados. Aos contos infantis, a escritora – que teve em ‘O Aniversário da Ornela o seu livro de estreia – soma ainda mais quatro outras obras em dois géneros diferentes. “Os romances ‘A Loucura do Destino’ e ‘A Primeira Noite em Lisboa, além das obras de poesia intituladas ‘Tudo está ligado à Natureza’ e ‘É a Lei da Vida’”, aponta, desvendando ao mesmo tempo aquele que era o seu sonho desde tenra idade e a forma como acabou por entrar no mundo literário.

“Desde criança que sonhava ser actriz, um sonho cuja realização tem sido difícil. Andei no teatro, fiz novelas e cinema. Tirei algumas formações de teatro, mas não fui longe. A escrita surgiu por acaso, comecei quando inventei uma história para os meus filhos e foram eles que me incentivaram a escrevê-la. Daí surgiram as primeiras histórias para crianças”, conta, admitindo preferência pela escrita de livros infantis, numa altura em que já se encontra a trabalhar num outro livro.

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