Uma semana de certame onde também foi celebrado o centenário do revolucionário angolano Amílcar Cabral
O Festival Língua Terra trouxe à cidade de Setúbal cerca de mil pessoas que, no espaço de uma semana de certame, tiveram a oportunidade de disfrutar de vários estilos musicais oriundos de todo o Mundo.
“Conexões culturais e criações artísticas colaborativas” foram as principais finalidades de um festival que terminou no passado sábado, e que trouxe a terras sadinas artistas e músicos vindos principalmente de África e da América do Sul, numa mistura de ritmos que agitou toda a gente ao longo de toda a semana de festa.
Princezito e Lenna Bahule, da Guiné-Bissau, Mayra Andrade e Renma, de Cabo Verde, e Prodígio, de Angola são nomes de alguns dos artistas que mostraram os seus dotes musicais, tendo-se juntado a estes a guineense Karyna Gomes – que celebrou “o centenário do seu tio-avô Amílcar Cabral”, revolucionário de Cabo Verde, no Fórum Municipal Luísa Todi, como explica a Câmara Municipal de Setúbal em nota de Imprensa.
Directamente do Brasil chegou “um ciclo de cinema gratuito dedicado a grandes nomes da Música Popular Brasileira”, que marcou passo na Casa das Imagens Lauro António, momento em que foram exibidos os filmes “Ilú Obá De Min – Homenagem a Elza Soares, a Pérola Negra”, de Beto Brant, de homenagem a Elza Soares, e “Pipoca Moderna” e “Frevo Michiles”, de Helder Lopes, sobre as trajetórias de Sebastião Biano e Jota Michiles.
A par disso o encerramento da 4.ª edição do Festival Língua Terra foi feito com o concerto “Cantar para melhor agir”, em mais uma homenagem ao político cabo-verdiano.