Festival da Liberdade promove encontro do movimento associativo juvenil da região

Festival da Liberdade promove encontro do movimento associativo juvenil da região

Festival da Liberdade promove encontro do movimento associativo juvenil da região

A mostra associativa junta associações de estudantes, associações formais ou grupos informais de jovens que apresentam o trabalho desenvolvido nas mais diversas áreas já este fim-de-semana

 

 

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O Festival da Liberdade arranca esta sexta-feira. Da programação, faz parte o Encontro do Movimento Associativo Juvenil, que terá lugar no sábado, entre as 10h00 e as 13h00, na Tenda Juventude. A primeira conversa e respectivo debate têm como tema a “Liberdade Associativa e os 45 anos do 25 de Abril”, com José Pedro Soares, resistente antifascista, e Simão Calixto, jovem dirigente associativo da Associação Projecto Ruído. No domingo, dia 30, entre as 11h00 e as 13h00 e depois entre as 14h00 e as 16h00, no mesmo local, acontecerá a apresentação de projectos e experiências do Movimento Associativo Juvenil e dos Municípios da Região, seguida de debate e aprovação da proposta de Resolução do Encontro.

 

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O SETUBALENSE – DIÁRIO DA REGIÃO esteve à conversa com várias associações que vão marcar presença no festival que vai animar Santiago do Cacém este fim-de-semana.

 

“No Festival da Liberdade vamos dar continuidade ao Gabinete de Curiosidades – uma exposição pop up que visa mostrar, em formato físico, o trabalho dos nossos artistas”, começa por dizer Margarida Mata que, a par de Pedro Cunha, é responsável pela revista cultural FOmE, publicação independente que reúne underground acessível e galeria em papel nas mais diversas áreas: pintura, ilustração, fotografia, Street Art, cerâmica, música e tatuagem “que não se enquadram nos meios convencionais mas demonstram grande qualidade”. Os visitantes do Festival Liberdade 2019 poderão assim ver ao vivo obras de vários artistas que já figuraram na FOmE, nomeadamente de alguns artistas da zona de Setúbal como O Chinelo, Marta Banza de Museum Museum, o colectivo de ilustração e tatuagem Organic Machine, Inês Pucarinho, Sérgio Braz D’Almeida, Raquel Laranjo e Tvfer. Margarida conta ainda que o convite para participarem no Festival da Liberdade veio do Gabinete da Juventude da autarquia setubalense e foi visto “como um reconhecimento importante pelo nosso trabalho”. Com esta participação, a dupla espera “chegar a mais gente, que tenha ou possa vir a ter interesse nas artes” e “que sejam três dias de comunhão e expressão com a qualidade que tem marcado as edições anteriores”.

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Um festival de e para a juventude

A mostra associativa do Festival da Liberdade conta também com a participação de Março a Partir, que é, nas palavras de José Galamba, “uma boa prática do município de Palmela na área da juventude, um projecto de e para a juventude, transversal a várias áreas, desde os desportos radicais à música, cinema, teatro, dança, artes circenses, tecnologias de informação e preservação do ambiente”. O técnico coordenador da área diz ainda que o Festival da Liberdade é “um festival em crescendo, idealizado pelos jovens e realizado por eles. Marca a diferença por isso e pela disponibilidade, interesse e gosto de trabalhar com e para os jovens”.

 

Por sua vez, “Os Zecas”, um grupo de teatro amador da Baixa da Banheira, marcam presença no festival, com o objectivo de “incentivar o gosto pelo teatro e pela arte de um modo geral”. Convidados pela Câmara Municipal da Moita em 2016, “Os Zecas” têm desde então participado na mostra associativa do festival. “Este ano, esperamos dar a conhecer o nosso projecto e conhecer outros projetos para que possamos cooperar como tem acontecido nos últimos anos”, refere Mariana Bárbaro, um dos seis elementos do grupo, reforçando a importância do evento: “é um festival onde se alerta para a importância da participação dos cidadãos na cultura e onde se integram grupos e artistas mais ou menos conhecidos”.

 

Também da Moita, a AMOCA – Associação Movimento Organizado Cultural e Artístico é um colectivo de nove artistas emergentes que se move “de forma a dinamizar o sector cultural e artístico da vila” e marca presença na mostra associativa da festa deste ano. “A nossa participação no Festival da Liberdade passa pela integração de uma exposição de vários artistas no stand da mostra associativa”, explica Margarida Franco, da AMOCA, ao nosso jornal, vincando o desejo de que o festival “corresponda a todas as necessidades dos artistas, associações e público em geral”. Considerando esta participação uma porta aberta à divulgação do trabalho da associação e à integração de mais artistas no projecto, a AMOCA diz ser “importante a interação entre os movimentos jovens, associativos, artísticos e multiculturais, ajudando a mostrar a identidade da nossa região” e considera que o festival é “um espaço de estímulo artístico, onde será possível a partilha do que está a ser criado actualmente”.

 

Das cores à liberdade: um festival a participar noutro festival

O Festival das Cores – Movimento pelas Artes é uma associação de Vila Nova de Santo André que, criado por alunos de artes da escola secundária, surgiu “para mostrar à comunidade que o estudo das artes tem saída”, explica Sílvia Azevedo, da ArteCorGeração, clarificando que “o objectivo principal continua a ser a divulgação das artes, no geral”. O Festival das Cores realiza nos próximos dias 12, 13 e 14 de Julho a sua 7ª edição mas antes vai a Santiago do Cacém participar no Festival Liberdade 2019: “a mostra associativa do Festival da Liberdade permite dar a conhecer associações e projectos, a existência de vários palcos dá oportunidade a novos talentos de mostrarem o seu trabalho e os artistas escolhidos vão de encontro ao gosto da maioria”.

 

APARTE promove “o que de melhor se faz em Setúbal”

A APARTE associação cultural resulta da “vontade de um grupo de nove pessoas criar um movimento cultural que desse origem à realização de um festival, onde pretende reunir o que de melhor se faz no país, a nível artístico, assim como incluir muitos artistas setubalenses”. Para Gustavo Andrade, da APARTE, de Setúbal, “o Festival da Liberdade, onde participam pela primeira vez, tem-se afirmado como uma alternativa credível a quem, por uma razão ou por outra, não se identifica com os inúmeros festivais de música e arte que se realizam no nosso país”. A associação terá um stand com música ambiente, merchandising à venda pela primeira vez e levará Branco ao Palco Igualdade pelas 18h15 de dia 29 “para um concerto que acreditamos ser uma boa forma de promover o que de melhor se faz na nossa cidade”.

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