Facto do Ano Economia: Dados estatísticos da NUT III Península de Setúbal mostram que região precisa dos fundos de coesão

Facto do Ano Economia: Dados estatísticos da NUT III Península de Setúbal mostram que região precisa dos fundos de coesão

Facto do Ano Economia: Dados estatísticos da NUT III Península de Setúbal mostram que região precisa dos fundos de coesão

Conheça melhor aqui o acontecimento económico que marcou o ano de 2024 na região

Os dados estatísticos revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) em 2024, relativos ao ano de 2023, vieram comprovar o que já se sabia; que a Península de Setúbal tem valor de PIB per capita mais baixo de PIB per capita de todas as cinco regiões NUTS II em Portugal. A “fotografia” especifica da península deve-se à desagregação da Área Metropolitana de Lisboa em Grande Lisboa e Península de Setúbal, que “conduziu a um agravamento expressivo da disparidade regional em 2022”, referiu o INE quando revelou os dados, em Dezembro. 

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A formalização da Península de Setúbal como uma Nomenclatura Comum das Unidades Territoriais Estatísticas (NUTS) II e III foi ofi cializada em Março de 2023 e, desde 1 de Janeiro de 2024, que a região conta para estatísticas com dados únicos que devem ser transmitidos ao Eurostat. 

Assim, a Península de Setúbal apresenta o indicador mais baixo de todas as regiões em análise (67,5) – sendo este um valor inferior ao registado em 2022 – e a Grande Lisboa continua com o índice de disparidade regional do PIB per capita mais elevado (158) de todas as regiões analisadas. 

A Península de Setúbal cresceu 1,7% em termos económicos em 2023. Segundo o INE este é considerado um “crescimento mais moderado” que, no entanto, contribui para o crescimento real do PIB do País que, em 2023, foi de 2,5%. “A Península de Setúbal, com 7,8% da população residente, origina no seu território apenas 5,5% do PIB, sendo uma das regiões com menor peso de emprego no total da sua população residente (32,5% face a 59,7% da Grande Lisboa)”, considera o INE. 

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O instituto explica que os números “são indissociáveis do facto de grande parte dos residentes na Península de Setúbal exercerem a sua actividade profi ssional na região da Grande Lisboa, obtendo aí grande parte dos seus rendimentos, especifi camente remunerações, contribuindo para o PIB desta região”.

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