Faustino Gomes será o presidente executivo do conselho de administração, enquanto Rui Lopo e Sónia Alegre serão vogais
A constituição da Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML), que terá um capital público de 25 milhões de euros, foi formalizada na quinta-feira, 4, tendo sido também designado o conselho de administração para os próximos quatro anos.
Em comunicado, a Área Metropolitana de Lisboa (AML) anunciou que a escritura do registo comercial da sociedade anónima e os “efeitos legais da sua constituição” entrarão em vigor a partir do dia 17 de Fevereiro.
Detida a 100% pela AML, a transportadora vai ter um capital público de 25 milhões de euros, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial.
Os escritórios da TML ocuparão parte das actuais instalações da AML, em Lisboa. “A presidente da mesa da assembleia-geral será Carla Tavares, presidente da Câmara da Amadora, sendo Carlos Humberto, primeiro-secretário da ÁML, vice-presidente da mesa (ambos não remunerados). Faustino Gomes será o presidente executivo do conselho de administração, enquanto Rui Lopo e Sónia Alegre serão vogais executivos”, adianta a nota.
Será criado ainda um conselho de mobilidade metropolitana composto pelos 18 presidentes das câmaras municipais que o constituem, e pelos membros do conselho de administração da TML e da comissão executiva da AML.
Também será constituído um conselho consultivo das tecnologias para a mobilidade, com um representante de cada um dos operadores de transportes públicos colectivos de passageiros que operem no território da AML e por um ou mais membros do conselho de administração da TML.
“Com a implementação da TML, todos os serviços actualmente prestados pela OTLIS [Operadores de Transportes da Região de Lisboa], incluindo a emissão e gestão do Cartão Lisboa VIVA e o tratamento das respetivas bases de dados, passarão a ser assegurados pela TML”, concluiu a AML.
JML // ROC / Lusa