EcoGreen Power é resposta da Eco-Oil ao desafio da descarbonização

EcoGreen Power é resposta da Eco-Oil ao desafio da descarbonização

EcoGreen Power é resposta da Eco-Oil ao desafio da descarbonização

Fuel 100% reciclado permitiu, em 2020, evitar a emissão de toneladas de gases poluentes

 

Para além da gestão de resíduos industriais perigosos, a Eco-Oil aposta na comercialização de fuel onde assume diferenças assinaláveis perante o que existe no mercado. Desde logo o EcoGreen Power, um combustível 100% reciclado. É um produto, explica o Nuno Matos Director-geral da empresa sediada na Mitrena, Setúbal, “que apresenta menores emissões poluentes quando comparado com o combustível fóssil equivalente. Em 2020, o conjunto dos nossos clientes evitaram a emissão de 4 000 toneladas de gases poluentes.

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O gestor diz que, ao jornal O SETUBALENSE, que a prioridade no presente para garantir o futuro é a capacidade de adaptação à descarbonização da economia. Na sua opinião este processo “irá introduzir alterações importantes no negócio dos combustíveis”. O EcoGreen Power, afirma, “é a nossa resposta a essa mudança. Temos como objectivo melhorar a qualidade para permitir novas e mais interessantes aplicações. O protocolo estabelecido com a Academia, permite um continuado processo de investigação e melhoria”.

O EcoGreen Power, frisa, “é um sucesso. Em 2015, quando foi feito o investimento foram realizadas projecções a cinco anos, largamente ultrapassadas. Em 2020, apesar da enorme crise social e económica que a pandemia trouxe, foi possível crescer 19% nesse segmento e procuraremos em 2021 continuar a crescer”.

A gestão de resíduos industriais perigosos e produção de fuel são os principais focos de actividade da empresa. Um trabalho delicado que, se mal gerido, pode colocar a sustentabilidade ambiental em causa. Nuno Matos diz que a empresa está ciente dessa realidade e decisões foram tomadas nesse sentido. ”A Eco-Oil foi classificada com a medalha de ouro pelo sistema internacional de Avaliação do Indicie de Sustentabilidade da EcoVadis. Todas as decisões são tomadas tendo como principal preocupação a redução do risco. No âmbito da nossa certificação de Qualidade, Ambiente e Segurança, está estabelecida a metodologia de análise de risco que é revista regularmente, para garantir uma actividade com nível de risco, para o ambiente e para as pessoas, considerado aceitável”.

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A Eco-Oil iniciou a sua actividade em 2001, integrada no universo de participações da CUF – Companhia União Fabril SGPS, S.A. (sub-holding do Grupo José de Mello para a área Química). Tendo sido fundada com o propósito de assistir navios-tanque destinados aos estaleiros da Lisnave, sediados na Mitrena, e que integravam também, à data, o Grupo José de Mello.

Protecção do ambiente sem descurar a segurança das pessoas

Na Eco-Oil a responsabilidade, e o foco “nas nossas pessoas” são, vinca Nuno Matos, “as prioridades”. O tratamento de resíduos industriais perigosos exige, acrescenta “responsabilidade”. A actividade assenta em “duas preocupações essenciais; a protecção do ambiente e em particular no ecossistema da Mitrena onde desenvolvemos a nossa actividade, e a segurança de pessoas e dos activos.

O último inquérito anónimo realizado aos nossos colaboradores revelou que 95% tem orgulho em trabalhar na Eco-Oil”.

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Num contexto global e em comparação com a concorrência, o director-geral da empresa, refere que “os nossos concorrentes são internacionais e disputam connosco o mercado dos navios do Atlântico Norte. Nesse sentido, a nossa actividade tem um impacto regional”.

“A Eco-Oil é uma das três maiores instalações europeias para tratamento destes resíduos. A nossa maior diferenciação será a capacidade de tratamento e de valorização dos resíduos. Devo dizer que não tratamos só resíduos, os resíduos são a matéria-prima para produzir combustível. 96% dos resíduos recebidos são reciclados.”, conclui.

 

 

 

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