28 Junho 2024, Sexta-feira

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Diocese quer espaço na Sé para guardar cinzas e ossadas dos sacerdotes

Diocese quer espaço na Sé para guardar cinzas e ossadas dos sacerdotes

Diocese quer espaço na Sé para guardar cinzas e ossadas dos sacerdotes

Bispo de Setúbal anuncia que vão “tentar encontrar um jazigo no cemitério da cidade” para acolher corpos dos sacerdotes falecidos

A Sé de Setúbal está a preparar um espaço para acolher as cinzas e as ossadas dos sacerdotes que desejem ser ali sepultados, ou que, por algum motivo, não exista outro local para serem sepultados. O anúncio foi feito pelo Bispo de Setúbal, durante a  missa exequial do padre Carlos Russo desta terça-feira.

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“Gostaria que aqui na nossa catedral passasse a haver um espaço para acolher os restos mortais, as cinzas ou as ossadas dos nossos sacerdotes”, disse o cardeal D. Américo Aguiar, segundo nota de Imprensa enviada à redacção d’O SETUBALENSE.

O líder da Diocese de Setúbal adiantou que foi feito um pedido ao padre Rui Rosmaninho, pároco de Santa Maria e São Julião e responsável pela Sé, que “providenciasse esse espaço”, o ‘columbário’, para acolher as cinzas e as ossadas dos sacerdotes que desejem ser sepultados na catedral.

“A partir de agora, os sacerdotes que entenderem, que decidam dessa maneira, os seus restos mortais ficarão na Sé de Setúbal, num espaço recolhido próprio para o efeito. Acho que não há maior sinal de homenagem aos sacerdotes que acolher os seus restos mortais na nossa Sé”, destacou o cardeal, reforçando que que “não é obrigatório, só para quem quiser”.

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Foi também anunciado por Américo Aguiar que, com “a ajuda do Santuário do Cristo-Rei”, em Almada, vão “tentar encontrar um jazigo no cemitério da cidade” que possa acolher os corpos dos sacerdotes falecidos, para que quando um padre morre não existam “dúvidas nem hesitações de para onde é que vai”.

“Temos de encontrar um espaço digno para que possam descansar os sacerdotes da nossa diocese”, referiu o bispo de Setúbal, na missa exequial do padre Carlos Russo dos Santos, o sacerdote setubalense que faleceu no passado sábado, 22 de Junho.

“O funeral de um padre é o último acto pastoral que o padre oferece à Igreja e oferece à sua comunidade, ou seja, aprendemos mais uma vez com o padre Carlos com mais este gesto de generosidade, de entrega divina, de devoção ao Pai com a sua partida da vida terrena”, sublinhou ainda o bispo sadino.

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