Bispado teve receitas na ordem dos 754 mil euros e despesas de 641 mil euros. D. Américo Aguiar agradeceu às comunidades paroquiais e ao Clero
A Diocese de Setúbal terminou o ano de 2024 com um saldo positivo na ordem dos 102 mil euros. As contas foram apresentadas no fi nal da semana passada, durante o Encontro do Clero.
Os valores, já transmitidos ao Santuário de Cristo Rei e do Externato Frei Luís de Sousa, foram aprovados durante o Conselho Diocesano para os Assuntos Económicos, depois de terem sido apreciados por uma contabilista.
Assim, a diocese registou receitas na ordem dos 754 mil euros (mais concretamente 754.743,40 euros) e despesas em torno dos 641 mil euros (641.744,74 euros). Na subtracção das despesas às receitas, o valor rondava os 112 mil euros, valor ao qual foi ainda subtraído quase 11 mil euros de impostos (10.956,13 euros), dando assim o primeiro dos números indicados.
Numa mensagem publicada no site ofi cial da Diocese de Setúbal o Cardeal D. Américo Aguiar, bispo de Setúbal, agradeceu a todas as comunidades paroquiais e ao Clero por terem contribuído para que o ano passado tivesse sido fechado com contas positivas.
“O nosso Seminário de S. Paulo está quase a transpor a linha vermelha que existia, quanto ao deve e ao haver económico e fi nanceiro, referente ao ano de 2024. Renovada gratidão à equipa reitoral, a todos os voluntários e à Obra do Bom Pastor”.
O também cardeal considera que a publicação dos valores facturados e gastos pela diocese são sinal de transparência para com a comunidade, um caminho que assegura não ter sido começado por si, mas ao qual D. Américo Aguiar se compromete a ser fiel.
“Este caminho de transparência e responsabilização foi iniciado por outros e apenas continuado por mim. Obrigado aos meus antecessores, aos meus padres e diáconos, a todas e a todos os diocesanos, muito obrigado às mulheres e aos homens de Boa Vontade que têm partilhado do que têm e do que são”.
As contas vão agora ser alvo de uma auditoria por parte da diocese, neste que é o último passo antes que as economias de 2024 sejam completamente fechadas.