Deputados do PS questionam inatividade daplataforma de recenseamento dos bombeiros

Deputados do PS questionam inatividade daplataforma de recenseamento dos bombeiros

Deputados do PS questionam inatividade daplataforma de recenseamento dos bombeiros

Portal não está a funcionar desde janeiro. Eleitos querem saber repercussões e o estado do procedimento para aquisição da nova aplicação

A deputada do PS eleita pelo círculo eleitoral de Setúbal, Eurídice Pereira, questionou a ministra da Administração Interna (MAI), Maria Lúcia Amaral, quanto à inoperacionalidade da plataforma do Recenseamento Nacional dos Bombeiros Portugueses (RNBP).

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Refere que a plataforma não está a funcionar desde janeiro deste ano e que, segundo a coordenadora regional “o recenseamento é imprescindível para garantir uma articulação eficaz com os Corpos de Bombeiros em todo o território nacional. Sem esta aplicação, torna-se impossível conhecer, com rigor e atualidade, o número real de bombeiros em funções, a sua afetação territorial, os seus níveis de formação e a respetiva disponibilidade para o serviço operacional”, lê-se em informação enviada a O SETUBALENSE.

Os eleitos entendem que a situação compromete gravemente a capacidade da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), que assim não conseguem assegurar o cumprimento das suas competências no que diz respeito ao planeamento, atribuição de regalias sociais, apoio à formação e acompanhamento da estrutura operacional dos Corpos de Bombeiros.

O RNBP “é o único sistema centralizado de registo e consulta da informação individual dos bombeiros portugueses, sejam profissionais ou voluntários”. Neste portal é possível acompanhar a carreira, formação, progressão, louvores, participação em missões operacionais e outros elementos fundamentais para a gestão de cada um dos profissionais.

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Os signatários das questões querem saber “tendo decorrido perto de nove meses desde a interrupção do funcionamento da plataforma” a razão pela qual não foi lançado o procedimento de “aquisição da nova aplicação considerando a sua natureza crítica e a existência de verba orçamentada para o efeito”. Pretendem ainda perceber os “impactos resultantes da inoperacionalidade da plataforma e como os pretende resolver de imediato”.

“Apesar de, em 2024, terem sido desenvolvidos os procedimentos preparatórios com vista à abertura de concurso público para a aquisição de uma nova solução informática – cuja verba inicial está prevista no orçamento da ANEPC para 2025 –, o respetivo procedimento ainda não foi lançado”, explicam ainda.

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