Publicidade: Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China. A 8.ª Exposição Internacional de Importação da China (CIIE) terminou no dia 10 de novembro, em Xangai, com resultados que evidenciam o reforço da confiança e da responsabilidade do país na promoção da abertura económica global. Segundo dados oficiais, o valor das intenções de negociação atingiu 83,49 mil milhões de dólares, um aumento de 4,4% face à edição anterior e um novo recorde histórico
O número de empresas participantes cresceu em mais de 600 face ao ano passado, incluindo 290 integrantes da Fortune Global 500 e líderes de setor. Foram ainda apresentados pela primeira vez 461 novos produtos, tecnologias e serviços. Entre as novidades, destacou-se a criação de uma área especial dedicada a países em desenvolvimento e outra a serviços de comércio eletrónico transfronteiriço.
A CIIE é reconhecida como a única feira mundial dedicada exclusivamente à importação e constitui uma plataforma estratégica para a China aprofundar a sua política de abertura de alto nível. O tema foi igualmente reforçado na 4.ª Sessão Plenária do 20.º Comité Central do Partido Comunista da China, que definiu como prioridade a promoção ativa da abertura autónoma e o fortalecimento da cooperação económica internacional.
Num contexto global de crescente unilateralismo e protecionismo, a China defende uma abordagem baseada na cooperação e na partilha de benefícios. O país afirma dispor de uma base económica sólida, um mercado interno de grande dimensão, capacidade de inovação tecnológica e um ambiente de negócios em constante melhoria — fatores que sustentam a expansão da abertura de forma independente e estável.
Como sublinhou Kishore Mahbubani, académico do Instituto de Estudos Asiáticos da Universidade Nacional de Singapura, “a China tem uma tradição de abertura desde os tempos antigos, e a tendência mundial de abertura é imparável.”