Tarde de apresentação vai contar com a presença de Leonor Freitas, Olga Noronha, Jaime Quendera, João Pedro Rato e Edgar Pacheco
“Destemido” dá nome a um dos mais recentes lançamentos da Casa Ermelinda Freitas, um vinho topo de gama para homenagear o pai da atual geração da adega, Manuel João de Freitas Júnior. A produção mostra-se como uma inovação, pois é a primeira vez na história que a criação artística se junta ao mundo do vinho.
Depois de ter sido apresentado em abril em Palmela, segue agora para o Museu do Design e da Moda (MUDE), em Lisboa, onde vai ser apresentado na próxima terça-feira.
O néctar é mostrado como “o topo dos topos dos topos” e o design da própria garrafa o mostra. A artista Olga Noronha é a responsável pela peça de expressão artística “que cruza criatividade, design e cultura vínica”. Esta é uma série limitada, de apenas 2025 garrafas, cujo preço, não revelado, rondará os 700 euros.
Quanto ao evento sabe-se que este terá início pelas 16h30 e durante a tarde esperam-se conversas abertas com Leonor Freitas, Olga Noronha, Jaime Quendera, João Pedro Rato e Edgar Pacheco, que vão essencialmente falar “sobre o desenvolvimento deste projeto nas suas diferentes dimensões”, como se lê em nota de Imprensa enviada ao nosso jornal. Com esta arrojada aposta, Leonor Freitas assume que quer “valorizar” a Casa Ermelinda Freitas, mas também a região.
“Acho que este é o momento certo para dizer que nós também temos vinhos ao nível e ao preço dos Châteaux de França, e que o [nosso] vinho ainda é melhor. Nós já não estamos nada atrás daquilo que se faz em França, dos grandes Châteaux. Estamos atrás apenas na valorização, no marketing”, disse Leonor Freitas durante a apresentação em Palmela.