26 Junho 2024, Quarta-feira

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Bienal de Artes Contemporâneas ‘BoCA na Moita’ apresenta primeira criação teatral de Capicua

Bienal de Artes Contemporâneas ‘BoCA na Moita’ apresenta primeira criação teatral de Capicua

Bienal de Artes Contemporâneas ‘BoCA na Moita’ apresenta primeira criação teatral de Capicua

Ciclo de programação no Centro de Experimentação Artística, no Vale da Amoreira, decorre entre 26 e 30 do corrente mês

 

O Centro de Experimentação Artística (CEA), na freguesia do Vale da Amoreira, acolhe a partir do próximo dia 26 até 30 de Novembro, a Bienal de Artes Contemporâneas 2021 – BoCA na Moita. Pelo terceiro ano consecutivo, a iniciativa regressa ao município moitense, para um ciclo de programação com entrada gratuita – mediante reserva até dia 25 –, que este ano vai incluir na primeira noite, pelas 21h30, a apresentação da criação teatral da artista Capicua, denominada “A Tralha”, em colaboração com o actor Tiago Barbosa.

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Capicua é o nome de artista da rapper, escritora e de uma voz feminina potente “na sensibilidade e crítica à sociedade e à política”. Com este trabalho, a artista, natural da cidade do Porto, faz agora a sua estreia em teatro. Trata-se de uma espécie de ‘monólogo sobre acumulação’, um ensaio sobre o desperdício e a obsolescência, mas também, uma reflexão “sobre os objectos que nos rodeiam, que nos servem de extensão, que contêm as nossas memórias e que nos servem de interface com o mundo”.

O espectáculo é também uma dissertação emocional que parte da história de um homem que fica sozinho, nos longos meses de confinamento, rodeado de matéria inerte, entulho e recordações.  “A Tralha”, com texto de Capicua, corpo e voz de Tiago Barbosa e algumas interferências poéticas de outros autores, promete atrair as atenções do público, nesta coprodução do Teatro Viriato.

A bienal conta ainda com uma oficina de performance com a artista transdisciplinar Odete e um vídeo resultante da performance que o canadiano Miles Greenberg concebeu para esta terceira edição, intitulada “Water in a Heatwave”.

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Dia 27, a BoCA prossegue com a oficina de performance “Arqueologia Paranóica”, com direcção da artista multidisciplinar Odete. O seu trabalho, explicitamente autobiográfico e com conexões entre o pessoal e o político, propõe imaginar neste workshop, um conjunto de histórias, planetas e sociedades secretas, pesquisando com os participantes as possibilidades do corpo e da matéria.

Vídeo documental de Miles Greenberg

No decorrer da edição de 2021 da bienal, no átrio do CEA e durante o horário de funcionamento daquele equipamento, será também exibido o vídeo da performance “Water in a Heatwave”, criado pelo jovem artista Miles Greenberg, que trabalha entre a performance e a escultura, na linhagem de Marina Abramovic, com quem colabora desde muito cedo, tendo se especializado “em performances duracionais e na criação de formas esculturais que desafiam os limites da resistência física”.

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O trabalho, dirigido a oito performers afrodescendentes, estreou inicialmente nas Carpintarias de São Lazaro, em Lisboa, sendo que, no CEA, será agora apresentado um vídeo documental desta performance.

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