Biblioteca Municipal de Setúbal enche-se pelas causas de Vítor Ramalho

Biblioteca Municipal de Setúbal enche-se pelas causas de Vítor Ramalho

Biblioteca Municipal de Setúbal enche-se pelas causas de Vítor Ramalho

Histórico socialista, que foi secretário de Estado por mais do que uma ocasião, deu a conhecer a obra intitulada “As Minhas Causas”.

 

A sala da Biblioteca Municipal de Setúbal pareceu pequena demais para acolher todos os que, na noite de sexta-feira, 3, assistiram à apresentação do mais recente livro de Vítor Ramalho.

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O histórico socialista, que foi secretário de Estado por mais do que uma ocasião e consultor da Casa Civil nas Presidências de Mário Soares – além de ter liderado a distrital de Setúbal do partido –, deu a conhecer a obra intitulada “As Minhas Causas”.

A apresentação esteve a cargo do General Pinto Ramalho, antigo Chefe do Estado-Maior do Exército, numa sessão em que Vítor Ramalho teve ainda a seu lado o editor do livro, Manuel Fonseca, da Guerra e Paz Editores, e a moderadora Susana Santos, gestora cultural.

Pinto Ramalho destacou os vários feitos alcançados pelo socialista, quer em Setúbal quer nos planos nacional e internacional, através das acções desenvolvidas ao longo da vida. “Este livro constitui uma viagem geográfica de memórias, afectos e factos relevantes”, resumiu, sobre a obra e os vários acontecimentos nela relatados.

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Uma obra que, segundo o editor, realça o “verdadeiro espírito cívico” do autor. “Nós, editores e autores, temos tendência a tratar cada livro como se fosse um filho. Este filho de Vítor Ramalho nasceu à imagem dele, é um livro cidadão do mundo, com sentimento de universalidade e é um livro que não tem medo da guerra, mas que procura sempre a paz”, considerou Manuel Fonseca.

Já Vítor Ramalho explicou por que não poderia deixar de apresentar o livro em Setúbal. “É que reencontrei a memória da minha adolescência angolana na Arrábida, revendo-me em Sebastião da Gama, que escreveu que ‘é pelo sonho que vamos’”. Setúbal que, de resto, está presente na obra.

A recuperação da Lisnave foi tarefa assumida em 1996-1997, enquanto secretário de Estado, e o distrito, recordou, percorreu-o “de lés a lés, noite e dia, num carro de esperança, em prol de um futuro com maior liberdade e qualidade de vida”.

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“A realidade hoje assenta num mundo incerto e em gestação, cabendo às novas gerações responderem aos novos desafios. No livro, ao reflectir sobre eles, fui interrogando aqui e além o percurso seguido, sendo fácil concluir que as causas que defendi e defendo têm a ver também com os exemplos de quem construiu e institucionalizou, após o 25 de Abril [de 1974], a democracia pluripartidária”, vincou Vítor Ramalho.

O livro, adiantou a O SETUBALENSE, visa imortalizar “factos” em que participou, tomou iniciativa ou colaborou, “importantes para o conhecimento da opinião pública”. Até porque, “parte deles, só na espuma dos dias” é que foram relevantes.

Na sessão estiveram presentes o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro e presidente da distrital Setúbal do PS, António Mendonça Mendes, os deputados do PS Eurídice Pereira, Jorge Seguro Sanches, Clarisse Campos, Fernando José, André Pinotes Batista e Ivan Gonçalves, além de vários autarcas da região.

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