Até final do ano ligação fluvial entre Montijo/Lisboa com navios elétricos

Até final do ano ligação fluvial entre Montijo/Lisboa com navios elétricos

Até final do ano ligação fluvial entre Montijo/Lisboa com navios elétricos

Secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias, falava na comissão parlamentar de Infraestruturas, Mobilidade e Habitação, sobre a situação da Transtejo

A secretária de Estado da Mobilidade disse esta quarta-feira que, até ao final do ano, a ligação fluvial entre o Montijo e Lisboa passará a ser feita por navios elétricos, e que o mesmo acontecerá em 2026 em Cacilhas.

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Cristina Pinto Dias falava na comissão parlamentar de Infraestruturas, Mobilidade e Habitação, em Lisboa, sobre a situação da Transtejo e o serviço público fluvial no eixo Seixal–Cais do Sodré, um dia depois de ter sido ouvida a comissão de utentes e a administração da Transtejo/Soflusa.

“Diria, com convicção, que até ao final do ano teremos Montijo e durante o ano de 2026 Cacilhas”, afirmou.

Segundo a secretária de Estado, quando estes navios estiverem a operar nas três linhas (Seixal, Montijo e Cacilhas) poderão ser libertados os navios antigos para criar redundância nas outras duas que classifica como fundamentais: Barreiro e Trafaria.

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“Estamos conscientes dos atrasos e supressões, mas também estamos confiantes [de] que, à medida que vamos colocando em operação o que estava previsto, Montijo e depois Cacilhas, vamos libertar os catamarãs nessas ligações e colocar ao serviço das outras ligações”, disse.

A ligação fluvial entre o Seixal e o Cais do Sodré (Lisboa) foi a primeira a ter navios elétricos, sendo o serviço atualmente assegurado por três navios.

Contudo, com a entrada em vigor da operação “100 por cento elétrica” nesta ligação, foram feitos ajustes de horários que acabaram por ser contestados pelos utentes, que criticam também a existência de supressões no serviço, levando a protestos e a pedidos de audiência que culminaram com as audições parlamentares que agora decorrem por iniciativa do partido Chega.

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A frota total prevista para operar no rio Tejo é de 10 navios elétricos, mas segundo a presidente do Conselho de Administração da Transtejo, dois não têm ainda certificado de navegabilidade, um está com uma avaria, seis estão operacionais e um último ainda está em testes.

A secretária de Estado adiantou que pediu à empresa um levantamento das necessidades de frota para os próximos 10 anos, uma vez que empresa recebe 10 novos navios elétricos, mas tem uma frota a diesel, ainda necessária para manter o serviço, que está envelhecida.

Cristina Pinto Dias explicou que foi acautelada a renovação da frota, mas não o seu reforço e que o Estado português, para conseguir 12 milhões de financiamento comunitário dos 125 milhões necessários para o projeto, comprometeu-se a abater o navio mais próximo da vida útil por cada novo que recebia.

“Terão de ser abatidos oito. Daí ser fundamental o reforço”, disse.

A Transtejo Soflusa SA é responsável pela ligação fluvial entre o Seixal, Montijo, Cacilhas, Barreiro e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, e Lisboa.

Segundo dados disponibilizados pela secretária de Estado, 670 milhões de pessoas usam os transportes públicos na Área Metropolitana de Lisboa e destes 21 milhões utilizam a Transtejo/Soflusa.

A ligação entre o Seixal e o Cais do Sodré é usada anualmente por um milhão de pessoas.

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