Aprovado plano de cogestão da Reserva Natural das Lagoas de Santo André e Sancha

Aprovado plano de cogestão da Reserva Natural das Lagoas de Santo André e Sancha

Aprovado plano de cogestão da Reserva Natural das Lagoas de Santo André e Sancha

Reserva estende-se ao longo de uma faixa litoral com aproximadamente 15 quilómetros de comprimento

O Plano de Cogestão da Área Protegida da Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha (RNLSAS), nos concelhos de Santiago do Cacém e Sines, foi aprovado e inclui medidas para valorizar este território.

- PUB -

Em comunicado divulgado hoje, a Câmara de Santiago do Cacém, que preside à Comissão de Cogestão da RNLSAS, indicou que o plano, que abrange os concelhos de Santiago do Cacém e Sines, foi aprovado, no dia 11 deste mês.

A aprovação do plano, que tem um horizonte temporal de quatro anos, entre 2024 e 2027, só foi possível após a “obtenção de parecer positivo do conselho estratégico da reserva natural”, explicou.

O plano de cogestão traça “a estratégia a implementar para a valorização e promoção do território em que se insere” e pretende “sensibilizar as comunidades locais, melhorar a comunicação com todos os interlocutores e utilizadores”, referiu a autarquia.

- PUB -

O documento, considerado um dos instrumentos operacionais de gestão essenciais para esta área protegida, pretende igualmente contribuir para a conservação da natureza, contemplando um conjunto de medidas e acções práticas.

Segundo a câmara municipal, o plano resulta de uma “visão partilhada” e do “compromisso assumido entre as partes envolvidas na sua execução, nomeadamente as que integram a Comissão de Cogestão, assim como outras instituições e entidades relevantes”.

Integram a Comissão de Cogestão, o Município de Sines, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Universidade de Évora, Associação de Desenvolvimento do Litoral Alentejano, Entidade Regional de Turismo do Alentejo, Águas de Santo André, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo e Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente, através da Agrobio.

- PUB -

Antes de ser aprovada, a proposta inicial do plano de cogestão, apresentada em Setembro de 2024, esteve em consulta pública, entre Janeiro e Março deste ano, tendo sido realizadas três sessões de esclarecimento, abertas ao público, sobre o âmbito e conteúdos do documento.

Após este período, foi elaborado “um relatório de ponderação efectuado pela Comissão de Cogestão e a subsequente alteração do documento inicial, em conformidade”.

A autarquia indicou ainda que foram realizados inquéritos ‘online’, reuniões e sessões de trabalho, envolvendo actores locais e regionais, como associações, Organizações Não-Governamentais do Ambiente (ONGA), juntas de freguesia, autoridades, individualidades e outros interessados.

O modelo de cogestão da RNLSAS visa a sustentabilidade deste território nas dimensões social, cultural, política, económica e ecológica, assim como a promoção, sensibilização, comunicação e conservação natural da área protegida.

Pretende implementar procedimentos para a salvaguarda dos valores naturais, históricos e culturais, gerar uma relação de maior proximidade aos cidadãos e às entidades relevantes para a promoção do desenvolvimento sustentável da reserva e contribuir para a coordenação e articulação institucional entre as entidades presentes nesta área protegida.

O pedido de adesão ao modelo de cogestão foi solicitado ao ICNF pelos município de Santiago do Cacém e de Sines, em Maio de 2021 e Outubro de 2022, respectivamente.

A Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha estende-se ao longo de uma faixa litoral com aproximadamente 15 quilómetros de comprimento, no sul do Arco Tróia-Sines.

Maioritariamente situada no concelho de Santiago do Cacém, inclui a Lagoa de Santo André e zonas húmidas associadas, assim como, já no concelho de Sines, a Lagoa da Sancha.

Partilhe esta notícia
- PUB -

Notícias Relacionadas

- PUB -
- PUB -

Apoie O SETUBALENSE e o Jornalismo rumo a um futuro mais sustentado

Assine o jornal ou compre conteúdos avulsos. Oferecemos os seus primeiros 3 euros para gastar!

Quer receber aviso de novas notícias? Sim Não