A Garota não e Vitorino no Encontro da Canção de Protesto em Grândola

A Garota não e Vitorino no Encontro da Canção de Protesto em Grândola

A Garota não e Vitorino no Encontro da Canção de Protesto em Grândola

Evento acontece entre hoje e domingo, com iniciativas a decorrerem na Biblioteca Municipal, no Cineteatro Grandolense e no Jardim 1.º de Maio

 

Mais uma vez, Grândola é palco do Encontro da Canção de Protesto. O evento acontece entre hoje e domingo e promete um vasto programa, cujas iniciativas decorrem na Biblioteca e Arquivo do município, no Cineteatro Grandolense e no Jardim 1.º de Maio.

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Para hoje, pelas 18 horas, está agendada a inauguração da exposição “A Canção de Protesto e as Ditaduras Ibero-Americanas”, na Biblioteca e Arquivo do município, seguindo-se, meia hora mais tarde, o concerto de A Garota Não, artista setubalense que nos últimos tempos tem atingido grande notoriedade no panorama musical português.

Às 22 horas é esperado o concerto dos Estravagarios, grupo que integra elementos históricos de Quilapayún, conjunto representativo do movimento conhecido como Nueva Canción Chilena, que foi dirigido por Victor Jara.

Já amanhã vão ocorrer sessões de conversa sobre temas como “Música e Resistência na Ditadura Franquista” (das 11h30 às 13h00) – com as participações da Arturo Reguera, Miro Casabella, Bernardo Fuster e Sara Maia (moderação) – e “A Canção de Protesto na América Latina”, às 17 horas, com Luís Cília, Patricio Castillo, Rodolfo Parada, Patricio Wang e Nuno Pacheco (moderação).

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Está ainda programada uma sessão de cinema documental, com a exibição do documentário El Derecho de Vivir en Paz, às 15 horas, de Carmen Luz Parot, dedicado a Victor Jara.

Às 21h30, por sua vez, é tempo de assistir ao concerto de Miro Casabella, cantor e compositor galego que integrou o grupo Voces Ceibes e o grupo de folclore DOA, e que colaborou com nomes como José Mário Branco, Paco Ibáñez, Luís Cília e José Afonso.

Uma hora mais tarde chega o alentejano do Redondo, Vitorino, nome incontornável da música feita em Portugal no último meio século.

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No último dia do encontro, domingo, durante a manhã, realiza-se uma sessão de cinema para a infância, com a transmissão de uma série de treze curtas-metragens de animação em ‘stopmotion’, dedicada às canções latino-americanas, intitulada Cantamonitos, e a sessão testemunhal “Canção de Protesto: dos Últimos Anos da Ditadura aos Cinquenta Anos do 25 de Abril. Como Evocar?”, com as participações de Luiz Pedro Faro, José Neves, Joaquim Vieira, Irene Pimentel e Mário Correia (moderação).

Pela 15h30, no último momento musical é esperado o concerto evocativo do Primer Encuentro de la Canción Protesta, realizado em Cuba, em 1967, por músicos da SMFOG – Música Velha e Adélia Botelho.

O Encontro da Canção de Protesto de 2023 realiza-se no âmbito do Observatório da Canção de Protesto, um organismo resultante da parceria entre o município de Grândola, entidade promotora, a Associação José Afonso, a Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense  e os institutos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, intitulados Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (CESEM), Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança (INET-md), e Instituto de História Contemporânea (IHC).

Os seus objectivos são o estudo, a salvaguarda e a divulgação do património musical tangível e intangível da canção de protesto produzido durante os séculos XX e XXI, mediante a realização de iniciativas culturais diversas. Todos os eventos têm entrada livre.

Opinião musical

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