24 Abril 2024, Quarta-feira
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Mariza canta Amália Rodrigues esta noite no Fórum Municipal Luísa Todi

Concerto agendado para as 21 horas, com a fadista a interpretar canções imortais de uma ‘Diva do Fado’

 

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A fadista Mariza atingiu um estatuto tal que quase permite dizer apenas que é um concerto de Mariza e ponto final. Sem qualquer risco de exagero, poder-se-á até dizer que se está perante a grande ‘Diva do Fado’, tal é a carga de emoções e de profissionalismo que transporta.

O que se vai passar esta noite, pelas 21 horas, no Fórum Municipal Luísa Todi é a presença de uma ‘diva’ a cantar canções imortais de uma ‘diva maior’: Amália Rodrigues.

Foi em 2020, ano do centenário do nascimento de Amália, e apesar da pandemia, que Mariza editou o tão esperado disco de homenagem à fadista, intitulado “Mariza canta Amália”, no qual é feita uma abordagem pessoal ao universo de Amália Rodrigues.

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“Com que voz”, “Barco Negro”, “Lágrima” e “Foi Deus” são alguns dos temas personalizados por Mariza e que, desde então, fazem parte dos concertos apresentados pelo mundo. Hoje, é a vez de chegarem a Setúbal.

Para trás ficam mais de 20 anos de uma carreira única, cujo disco de estreia foi editado dois anos após a morte de Amália Rodrigues, em 1999. “Fado em mim” foi o disco que catapultou Mariza para as páginas da Imprensa internacional e que levou a BBC a atribuir-lhe o prémio de Melhor Cantora Europeia de World Music.

O disco incluía, além disso, ou talvez por isso, a canção “Ó gente da minha terra”, desde há muitos anos considerada um hino incontornável. Cantado vezes sem fim, é interpretado sempre de forma diferente e é sempre arrepiante e comovente de se assistir. Seguiram-se “Fado Curvo” (2003) e “Transparente” (2005).

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Ainda em 2005, no Jardim da Torre de Belém, em Lisboa, perante milhares de pessoas, Mariza, com a Orquestra Sinfonieta de Lisboa, dirigida por Jacques Morenlembaum, realiza um concerto mítico e memorável, que viria a ser editado em CD e DVD e que a levaria à sua primeira nomeação para os Grammy Latinos.

Três anos mais tarde surge o álbum “Terra”, com mais uma nomeação para os Grammy. Segue-se uma incursão às raízes mais profundas do Fado, com o disco “Fado Tradicional”. Carnegie Hall (Nova Iorque), Opera House (Sydney), Olympia (Paris), Palau de la Música (Barcelona) e Opera de Frankfurt (Frankfurt) são apenas algumas das grandes salas mundiais por onde Mariza já passou, com lotações esgotadas.

Massivas tournées pelos Estados Unidos da América, Canadá, Europa, África do Sul e Austrália ocupam os primeiros anos da última década. Em 2014 chega um “Best of”, ou seja, um resumo de sucessos, que antecede “Mundo”, disco que a levou a ser novamente nomeada para os Grammy Latinos, no ano seguinte. Passados três anos surge o sétimo disco de originais, “Mariza”.

Já o último disco, “Mariza canta Amália”, continua a base dos concertos da fadista.

*Opinião Musical

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