1 Maio 2024, Quarta-feira
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Almada: Agroparque promete trazer vida mais saudável às Terras da Costa

O projecto está apontado para arrancar em Setembro, e deverá estar concluído no fim de 2025

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O núcleo das Terras da Costa, na Costa da Caparica, vai receber um espaço Agroparque, o qual está indicado como inédito na cidade e implica um investimento de 2,75 milhões de euros. Para Inês de Medeiros, presidente da Câmara de Almada, este projecto, é um dos “mais estimulantes em termos de requalificação e desenvolvimento sustentável para o concelho de Almada”. Neste momento a terminar a fase de incubação, em Setembro o projecto irá entrar em execução, que se irá prolongar até ao final de 2025.

Um território “sempre com a marca da justiça social”, afirma a autarca, e só possível “graças aos financiamentos do Plano de Recuperação e Resiliência” (PRR).

Segundo refere a revista trimestral Smart Cities, este espaço vai contribuir para uma maior resiliência alimentar da região, e também ajudar a travar a luta pela equidade social e pela circularidade.

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A mesma publicação dedicada ao tema das cidades inteligentes sustentáveis, avança que o futuro espaço vai ocupar “140 hectares, incluindo terrenos municipais e privados e parte da área protegida da Arriba Fóssil”. Adianta Duarte d’Araújo Mata, director do departamento de Inovação, Ambiente, Clima e Sustentabilidade da autarcia almadense que este Agroparque metropolitano “vai ser um espaço para novas oportunidades e novos projectos”.

Nestes hectares, vai ser possível plantar produtos alimentares, e assim levar aos consumidores vegetais e frutas frescas a serem distribuídas numa rede curta. Será assim um primeiro passo para “resolver um problema social”, estimulando a ligação à comunidade, bem como a economia, o turismo e a sustentabilidade ao nível local. “Tinha-se identificado uma comunidade desfavorecida e um potencial de regeneração e requalificação que passava pela dignificação das actividades que essas comunidades produziam no terreno”, indicou o responsável à Smart Cities.

Além da autarquia, este projecto vai envolver várias entidades locais, e cruzar-se com outro projecto de realojamento de comunidades desfavorecidas das Terras da Costa, procurando reter e potenciar a “forte relação histórica [dessas comunidades] com os terrenos”.

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Notícia a mesma revista que serão dinamizadas “acções de ligação”, entre as quais de formação profissional, de reciclagem profissional e para a produção com certificação, tornando o Agroparque numa “alavanca para novas oportunidades de emprego local qualificado”, refere o director departamental.

Está ainda na calha a ideia de se criar a marca “Terras da Costa e do Mar”, aproveitando as ligações ao turismo local da Costa da Caparica, ao mar e à Arte Xávega. “Este será outro contributo que permitirá à cidade trabalhar ainda mais a nível de mercado, criando oportunidades para novos negócios e mercados e melhorando as margens dos produtores”, escreve a Smart Cities.

Em paralelo, será criado um centro de valorização das actividades do Agroparque num novo centro de interpretação, com plataformas físicas e digitais de “aproximação dos consumidores aos produtores locais, aos produtos que cada um produz, e [onde] vão ser dinamizadas actividades para melhorar a qualidade de vida”.

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