25 Abril 2024, Quinta-feira
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Siderúrgica Megasa voltou ao trabalho nas unidades do Seixal e Maia

Agravamento da crise energética e preços provocado pela guerra levaram a Megasa a suspender actividade em Março

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A Megasa, dona da Siderurgia Nacional, já voltou ao trabalho tanto na sua unidade do Seixal como em Maia, depois de ter paralisado parte das suas actividades, devido ao aumento dos custos de energia, segundo fonte sindical.

No Seixal, a empresa retomou actividade em 26 de Março, com os normais três turnos. De acordo com a mesma fonte, a norte (Maia) a paragem durou pouco mais de uma semana, tendo voltado a laborar a 19 de Março.

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Os trabalhadores, que durante a paragem gozaram férias ou foram colocados em outras funções para manterem o salário, já regressaram ao trabalho, referiu.

A Lusa contactou a Megasa que não fez qualquer comentário oficial sobre este assunto.

A 11 de Março a empresa decidiu suspender actividade nas fábricas do Seixal e da Maia devido ao aumento dos preços da electricidade, da qual é o principal consumidor em Portugal.

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Num comunicado, a dona da Siderurgia Nacional referiu na altura que “o agravamento da crise energética provocada pela guerra e o consequente aumento radical dos preços de electricidade e de gás natural levaram a Megasa a suspender actividade nas fábricas do Seixal e da Maia”.

Na altura, precisou que a paragem afectava “a totalidade da actividade produtiva na Maia e a produção de aço no Seixal, sendo que nesta fábrica” se manteve em funcionamento a laminagem, utilizando o ‘stock’ existente.

Questionado pela Lusa nessa altura, o grupo explicou que “decidiu antecipar a paragem anual que costuma fazer durante o Verão”, e os trabalhadores estavam “a gozar período de férias” e, por isso, não se encontravam em ‘lay-off'”.

Na mesma nota, o grupo referiu que “a paragem aconteceu no passado 05 de Março, com o contexto internacional a tornar economicamente inviável a produção das duas unidades.

Ainda assim, “consciente da preocupação manifestada já pelo Governo português e pela Comissão Europeia, a Megasa propôs ao primeiro-ministro a adopção de medidas extraordinárias na contratação de energia, nomeadamente através da colocação de energia adquirida pelo Comercializador de Último Recurso (CUR) a produtores em regime especial (PRE) aos consumidores” que usam electricidade intensivamente.

“Com o apoio das instituições nacionais e europeias e recorrendo a mecanismos como o proposto, a Megasa considera ser possível manter a sua actividade, que representa 700 empregos directos, 3 500 indirectos e uma exportação equivalente a mil milhões de euros anuais”, disse também na altura.

ALYN / Lusa

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