29 Março 2024, Sexta-feira
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Banda da Imparcial enche Fórum Cultural com concerto de aniversário que a pandemia obrigou a adiar

Colectividade proporcionou aos presentes “mais um momento memorável na [sua] história”, com interpretação de obras escritas para orquestra de sopros

 

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A Banda da Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898, uma das mais antigas colectividades do concelho de Alcochete, comemorou 125 anos, mas devido à pandemia teve de adiar o concerto de aniversário para 13 de Março, e encheu o Fórum Cultural de Alcochete em “mais um momento memorável na [sua] história”, com interpretação de obras escritas para orquestra de sopros.

“Uma colectividade bastante prestigiada, conhecida por todos, em Portugal e no mundo”, comentou a vice-presidente da Câmara Municipal, Maria de Fátima Soares, que assistiu ao concerto, e não esqueceu o trabalho feito pela direcção que, entretanto, cessou funções.

“Os dois últimos anos foram muito difíceis, foi a fase mais difícil da pandemia. Foi uma direcção que não teve muito por onde brilhar porque as circunstâncias não permitiram, mas deixou a sua marca, arregaçou as mangas e fez o seu melhor”, destacou.

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Relativamente à nova direcção, manifestou que esta “é composta essencialmente por jovens, que também foram músicos, o que é uma enorme alegria, pois é sinal de que o movimento associativo está vivo e tem força”, e acrescentou que esta pode contar com “todo o apoio da autarquia para aquilo que mais precisar”.

Focando também a juventude que alenta a colectividade, o tesoureiro da Junta de Freguesia de Alcochete, Armando Paixão, em representação desta, expressou o “orgulho” de ver uma banda com “uma qualidade enorme” e com jovens que “aderem à cultura e que gostam de música”, e referiu ainda: “A sociedade tem um futuro muito bonito à sua frente com estas pessoas, sem esquecer as outras com mais anos de casa que ajudam estes jovens”.

O autarca elogiou ainda o trabalho desenvolvido pelo maestro António Menino, que dirige a banda, “um trabalho que é visível, pois a banda está a tocar muito bem e tem uma sonoridade maravilhosa”, e, a seguir, presenteou-a com um bombo, enquanto a Câmara de Alcochete ofereceu dois trompetes.

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Estes são exemplos do apoio que a Câmara Municipal e junta de freguesia tem prestado à Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898; colaboração que foi evocada pelo presidente da direcção.

Diogo Colaço sublinhou o apoio recebido, “em especial nos últimos dois anos”, um período em que a anterior direcção “não teve vida fácil”, e exprimiu: “Só estamos aqui porque vocês foram capazes de manter o barco à tona e fizeram um excelente trabalho”.

Durante a cerimónia, foram distinguidos com a colocação de divisas os músicos que entraram recentemente para a banda, e seguiu-se a entrega de diplomas aos músicos com cinco, dez e quinze anos ao serviço da Banda de Alcochete.

Dirigido por António Menino, o concerto teve início com a interpretação de “Jordi” da autoria de José Rafael Pascual Vilaplana, seguiu-se “Two part invention” de Philip Sparke, na qual se destacaram os solistas de eufónio Alexandre Mósca e António Marques, que dedicaram a sua interpretação ao professor e amigo Rui Gaspar.

Do alinhamento musical do concerto constou ainda “Adamastor” de João Miguel Falé, “Gibraltar” de Richard Waterer, “Traveler” de David Maslanka e “Hispania” de Oscar Navarro. O concerto chegou ao fim, como não poderia deixar de ser, com as interpretações dos passodobles “Ayamonte” e “Banda de Alcochete”.

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