As exposições de fotografia “Alma Urbana”, “Percebes” e “Prenúncio”, patentes desde os meses de Novembro e Dezembro no Auditório Municipal Augusto Cabrita (AMAC), com imagens dos fotógrafos Rui Serrano, Valter Vinagre e Sara Rocio, respectivamente, continuam em exibição nas galerias deste equipamento até 13 de Fevereiro.
Da autoria do fotógrafo barreirense, a primeira mostra retrata uma aldeia de pescadores que por necessidade dos homens se transforma em cidade e onde o artista captou lugares, gentes e a singularidade de um território “tão familiar como único”.
Já Valter Vinagre apresenta em “Percebes” um conjunto de imagens realizadas ao longo de três anos na Figueira da Foz, no decorrer do festival Gliding Barnacles. “Deambulei entre a praia e a garagem no centro da cidade, fotografando e procurando”, explica, em busca de um rol de protagonistas e personagens daquela localidade.
Até à mesma data, na Galeria Vermelha do AMAC, a exposição de Sara Rocio dá a conhecer um projecto composto por quatro partes distintas, que reflectem sobre os elementos interlúdio, nebulosa, duração e peso. Com efeito, nenhum deles é ali representado de “forma literal, mas simbólica, embora estejam plasticamente subjacentes”.
De acordo com a artista, com este trabalho “procuro despertar um olhar psico-sensorial, um desbravar das interioridades que nos são comuns e tão particular ao mesmo tempo”, salienta.
Esta é “uma proposta não só estética, mas também política, poética e filosófica” e ao mesmo tempo um convite a uma reestruturação das proposições sobre o lugar do ser humano no universo.
