19 Abril 2024, Sexta-feira
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Grupo Folclórico e Humanitário de Sesimbra celebra 28.º aniversário com 3.º Encontro Sons & Tons

Luta por sede própria entre as principais reivindicações da colectividade

 

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No sábado, o Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra celebrou os seus 28 anos de vida com uma programação diversa e a decorrer ao longo do dia.

As comemorações começaram de manhã com homenagem a antigos sócios, componentes, dadores de sangue, amigos e seus familiares falecidos, no cemitério da Quinta do Conde, e seguiram pela tarde com o 3.º Encontro Sons & Tons, numa parceria interassociativa e em cooperação com o Centro Cultural Social e Recreativo A Voz do Alentejo, nas instalações do mesmo.

Zeferino Dias, presidente da mesa da Assembleia-Geral da associação, começou por enaltecer “o contributo que o grupo tem dado à cultura sesimbrense por todo o país”.

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No seu entender, “a direcção actual demonstra que os mais jovens estão vocacionados para o folclore. Ter uma direcção jovem num grupo com estas características significa continuidade”.

Durante a tarde, actuaram o Grupo Coral A Voz do Alentejo, a Tocata do Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra, o Cante Polifónico da Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense, a Tocata do Rancho de Danças e Cantares de Vale Milhaços, a Escola de Cavaquinhos Prof. Rolando Barros e a Tocata do Rancho Folclórico Honra e Glória da Arrentela, sem esquecer as bandas Retrospective e Silence Mode, que encerraram a programação musical.

Houve ainda lugar para a entrega de diplomas e distinções aos dadores de sangue com maior número de dádivas na Quinta do Conde. Associações reforçam relações e trabalham em parceria O anfitrião e presidente d’A Voz do Alentejo, Vítor Paixão, afirmou que “a Voz do Alentejo está viva, quer procurar ser todos os dias um pouco melhor, pese embora as dificuldades”.

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Surge, nesse sentido, a realização da terceira edição do encontro na sua sede, em parceria com o grupo aniversariante, “que também trabalha na casa”. André Antunes, presidente da direcção do Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra, por sua vez, assinalou o regresso depois de mais de um ano e meio de paragem da prática de folclore e de momentos de convívio como o de sábado.

“Para além do nosso aniversário, o 3.º Encontro Sons & Tons uniu-nos uma vez mais à Voz do Alentejo, associação que nos acolhe nas suas instalações e se tornou um parceiro associativo indispensável à existência da nossa colectividade. Vem sendo hábito o reforço das nossas relações associativas e ganhamos todos com este trabalho conjunto”, referiu.

Pandemia permite reforço de recolhas etnográficas

Nas palavras de André Antunes, “o Grupo Folclórico e Humanitário percebeu que a paragem não tinha obrigatoriamente de ser interpretada com uma conotação totalmente negativa”.

“Aproveitámos para desenvolver ainda mais o grupo folclórico no que respeita ao conteúdo que apresenta em palco”. Neste período, realizaram o aprofundamento das suas recolhas etnográficas, iniciadas na década de 1980, de forma a “dignificar ainda mais o território, as gentes e a cultura tradicional do concelho e da região”, e continuaram a dinamizar as sessões de dádiva de sangue, prática que “tem crescido na associação, contribuindo cada vez mais para reforçar as necessidades do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, de forma a ajudar os doentes hospitalizados que necessitam de transfusões de sangue”.

Sede própria entre os principais objectivos para o futuro

A reivindicação por sede própria é uma das lutas que o Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra tem vindo a travar ao longo do tempo. De acordo com o seu presidente, “é necessário que a associação continue a crescer e para tal que consiga ter uma sede própria”.

“É uma reivindicação que nos tem sido diária, junto das entidades competentes, para que consigamos ter um espaço onde guardar com dignidade o nosso espólio e onde nos possamos encontrar para programar o presente e futuro da nossa associação”.

Ainda sobre a associação, com quase três décadas de vida, explicou André Antunes: “Estamos em condições de nos tornarmos uma referência do folclore na Península de Setúbal e de podermos cada vez mais e melhor representar além fronteiras do nosso concelho e até do nosso país as tradições e a cultura tradicional de Sesimbra”, rematou.

O presidente da Junta de Freguesia da Quinta do Conde, Carlos Pólvora, também marcou presença no evento e parabenizou o papel do grupo na comunidade, nos sectores cultural e humanitário, mostrando disponibilidade para apoiar a associação “dentro das possibilidades da junta”, nomeadamente no que diz respeito a este anseio de ter uma sede.

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