Medida surge com o objectivo de proteger os utentes do Lar Nossa Senhora da Conceição e seus familiares
A União Mutualista Nossa Senhora da Conceição (UMNSC) está a adoptar medidas mais rigorosas no âmbito do seu plano de contingência para protecção dos utentes das valências de lar e cuidados continuados. O Lar Nossa Senhora da Conceição é um dos bons exemplo a seguir, onde a sala do Centro de Dia foi transformada em local de triagem e desinfecção para os funcionários.
Patrícia Soares, enfermeira e directora técnica desta instituição, afirma que “todas as medidas adotadas na UMNSC visam, sempre e também, “a protecção dos trabalhadores, porque apenas desta forma, é possível garantir a segurança de todos os utentes”.
Entre as medidas implementadas pelo conselho de administração da UMNSC no Lar Nossa Senhora da Conceição está a decisão de os funcionários não levarem “a roupa do exterior para dentro do lar”. Para além desta medida, a todos os funcionários “sem excepção, é entregue diariamente bata, touca, máscara e viseira, para além das luvas descartáveis” e é também feito um reforço diário para a práctica frequente de “lavagem e desinfecção das mãos dos utentes e dos funcionários”.
A limpeza das instalações, para além do rigor habitual, passa agora a ter um reforço de desinfecção dos puxadores das portas, corrimões e todos os acessos de entrada e saída do lar.
Quanto à circulação nas instalações do Lar Nossa Senhora da Conceição também tem mudanças. “O acesso aos pisos do lar encontra-se restrito aos funcionários de cada piso”, tendo sido criadas equipas específicas para cada piso e “limitando-se os contactos entre trabalhadores”, com o objectivo de serem reduzidos potenciais focos de contágio em cada piso.
Na entrega das refeições os carrinhos preparados com a alimentação de cada piso são agora deixados à entrada do elevador e apenas depois “são levados pela funcionária do respetivo piso”. Na lavandaria a roupa também é deixada a entrada do elevador, em carros “próprios e identificados”. Com estas medidas os funcionários limitam a sua circulação pelo edifício, ficando apenas afectos às suas áreas de acção, “fincado o risco de contágio reduzido”.
Os horários de todos os trabalhadores destas valências foram ainda alterados e o número de turnos reduzido, para que haja menos rotatividade de pessoas a entrar e a sair no edifício. Segundo o concelho de administração da UMNSC estas medidas implicaram “o aumento do número de horas diárias em cada turno”, mas não o números de horas realizada por semana.