27 Abril 2024, Sábado
- PUB -
InícioSociedadeExposição promete iluminar Fórum Cultural de Alcochete com cores vivas

Exposição promete iluminar Fórum Cultural de Alcochete com cores vivas

São 59 os quadros da autoria do artista montijense que vão poder ser apreciados pelo público até 30 de Novembro. Duas das obras homenageiam a vila alcochetana

 

- PUB -

“Entre a Obscuridade e a Dispersão da Luz” dá nome à exposição de José Luís Aguilar, composta por 59 quadros, a óleo, acrílico e desenho, que vai ser inaugurada amanhã, pelas 16h00, no Fórum Cultural de Alcochete.

“É uma exposição onde podemos observar a obscuridade e o desmembramento que vai oscilando entre um registo épico e surrealista”, resume José Luís Aguilar, 66 anos, residente no Montijo, caracterizando de seguida os trabalhos que integram a mostra e que vão estar patentes ao público no principal equipamento cultural do concelho alcochetano até 30 de Novembro próximo.

“São imagens com sentido poético, explorando o artifício da técnica, e retratando corpos partidos pelas horas das amarguras da vida”, frisa o autor, adiantando: “É uma exposição de cores vivas e luminosas, envolvidas na obscuridade e dispersão da cor e sempre criadas no zénite do meu êxtase.”

- PUB -

Inicialmente, estava prevista a apresentação de 71 obras de arte na exposição, mas o número acabou por ser emagrecido em uma dúzia “por razões estéticas”, explica o autor, que não esconde predilecção por um par de quadros.

“O meu destaque vai para dois trabalhos que estão fora do contexto da exposição e que se destinam a homenagear a vila de Alcochete e a época do ano em que nos encontramos”, admite, desvendando: “São [eles] a figura de um campino e uma vendedora de castanhas (quentes e boas)”.

O início, o regresso e a dedicação total

- PUB -

José Luís Aguilar deu os primeiros passos na arte da pintura e do desenho em 1997 na Escola do Arco em Lisboa, que frequentou até 2000. Porém, o artista natural de Vila Nova da Barquinha só viria a retomar o trajecto no mundo das artes cerca de uma década mais tarde.

“Voltei à pintura em 2010, quando ingressei na Sociedade Nacional de Belas Artes, tendo completado o 4.º ano de Pintura”, lembra, acrescentando: “Entre 2014 e 2017, leccionei ‘Desenho e Pintura’ na Universidade Sénior do Montijo e fui ainda co-autor do livro ’10 anos da Universidade Sénior do Montijo’”.

A pintura e o desenho absorvem uma boa parte do tempo diário a José Luís Aguilar, constituindo hoje em dia a sua principal ocupação.

“Por razões de saúde fui forçado a aposentar-me. A partir dessa altura fiz do desenho e da pintura a minha principal actividade, à qual dedico, em média, cinco a seis horas de trabalho diário”, conta.

Às mostras individuais, o artista tem também juntado participações em “várias exposições colectivas” e mostra regozijo por ter “diversas obras em colecções particulares, tanto em Portugal como no estrangeiro”.

Amanhã, no Fórum Cultural de Alcochete, José Luís Aguilar volta a engrossar a ‘tela curricular’ com a inauguração da exposição “Entre a Obscuridade e a Dispersão da Luz”.

 

Talento premiado em Setúbal e na Figueira da Foz

O valor dos trabalhos artísticos criados por José Luís Aguilar tem vindo a ser reconhecido, não só por admiradores como também por apreciadores do sector cultural. A medalha de bronze conquistada na exposição Black and White, Galeria Mário Silva, na Figueira da Foz, em Maio deste ano, e a menção honrosa de ouro arrecadada no 1.º Salão Internacional de Arte de Bolso em Setúbal, em 2013, são apenas dois exemplos que comprovam o talento que o artista transporta para as telas.

- PUB -

Mais populares

Cavalos soltam-se e provocam a morte de participante na Romaria entre Moita e Viana do Alentejo [corrigida]

Vítima ainda foi transportada no helicóptero do INEM, mas acabou por não resistir aos ferimentos sofridos na cabeça

Árvore da Liberdade nasce no Largo José Afonso para evocar 50 anos de Abril

Peça de Ricardo Crista tem tronco de aço corten, seis metros de altura e cerca de uma tonelada e meia de peso

Homem de 48 anos morre enquanto trabalhava em Praias do Sado

Trabalhador da Transgrua estava a reparar um telhado na empresa Ascenzo Agro quando caiu de uma altura de 12 metros
- PUB -