As palmeiras são uma imagem de marca da mais moderna urbanização de Pinhal Novo e os moradores não abdicam do que consideram ser a sua principal referência
A manutenção das palmeiras na Urbanização Vila Serena mobilizou os moradores desta moderna zona de Pinhal Novo, onde foram abatidas espécies, que se encontravam doentes. A autarquia de Palmela chegou a avançar com a ideia de se intercalarem outras espécies arbóreas, mas a opção foi rejeitada pelos moradores, que defenderam que a urbanização perdia a sua identidade.
A Câmara de Palmela encomendou um estudo ao laboratório de Patologia Vegetal “Veríssimo de Almeida”, do Instituto Superior de Agronomia, que apontou para a replantação de 36 novas palmeiras na principal avenida da Vila Serena, que irão substituir os exemplares que existiam no local e que tiveram de ser removidos por questões de segurança e fitossanitárias.
As novas palmeiras, da espécie Washingtonia filífera, com uma altura de 4,5 a 5 metros, foram as árvores escolhidas, que possuem folhas grandes em forma de leque, que não caem mesmo depois de mortas.
As palmeiras agora plantadas envolveram um investimento, que ultrapassou os nove mil euros, garantindo a circulação de peões e viaturas.
O estudo concluiu que a nova espécie de palmeiras tem-se adaptado com sucesso na região e não são vítimas de ataques de escaravelhos.
As novas palmeiras irão ser também usadas de imediato na Avenida dos Ferroviários, na Urbanização de Vale Flores, cujo loteamento está a receber novas infraestruturas na rede viária e na iluminação para responder aos diversos imóveis com construções já a decorrer. As palmeiras existentes vão serem tratadas depois do investimento aprovado na sessão de câmara, que ultrapassa os 10 mil euros.