Setúbal entre os piores distritos na fixação de médicos de família no concurso nacional

Setúbal entre os piores distritos na fixação de médicos de família no concurso nacional

Setúbal entre os piores distritos na fixação de médicos de família no concurso nacional

Em Lisboa e Vale do Tejo

Governo não consegue garantir “condições para fixar médicos de família no SNS”

 

O concurso nacional para a contratação de médicos de família resultou num número de vagas preenchidas muito “aquém do que seria desejável”, revela comunicado enviado pela Federação Nacional dos Médicos.

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Em 459 vagas, existiram 447 candidatos, onde, no processo, 130 desistiram, correspondendo este número a 200 mil utentes sem médico de família.

Em Lisboa e Vale do Tejo, “nem metade das 230 vagas foram preenchidas”, região com o pior cenário, seguindo-se o Alentejo e Algarve onde a taxa de ocupação “não chega aos 60%”. Apenas no Norte todas as 88 vagas foram preenchidas e no Centro apenas faltou ocupar 15% das vagas totais.

O cenário tende a repetir-se, à semelhança dos anos anteriores, com “os quais aparentemente nada se aprendeu”, expressa a mesma nota.

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A Federação Nacional dos Médicos culpa o Governo pela falta de apoio ao SNS e aos médicos de família, que estão “completamente assoberbados com listas de utentes sobredimensionadas”.

“É preciso investir directamente em condições de trabalho adequadas para os médicos do SNS ou continuaremos a assistir a esta lamentável perda de profissionais”, conclui o comunicado da Federação Nacional dos Médicos, pedindo negociações com os sindicatos de modo a respeitar “o trabalho dos médicos e a saúde dos seus utentes”.

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