Nuno Carvalho diz que é a ordenação da lista que está em causa

Nuno Carvalho diz que é a ordenação da lista que está em causa

Nuno Carvalho diz que é a ordenação da lista que está em causa

Nuno Carvalho

O social-democrata quer concluir o processo de escolha com normalidade. A reacção foi conhecida um dia depois de o presidente da distrital ter lançado duras críticas a Rui Rio

 

O cabeça-de-lista do PSD por Setúbal, Nuno Carvalho, quer concluir o processo de escolha dos candidatos por este círculo “com normalidade”, dizendo não estar em causa a lista proposta pelas estruturas, “mas a ordenação”.

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“Pretendo que o processo de realização de lista se conclua com normalidade”, salientou Nuno Carvalho, vereador da Câmara de Setúbal, num email enviado na última sexta-feira ao secretário-geral do PSD, José Silvano, e à distrital de Setúbal, a que a Lusa teve acesso.

Um dia depois de a direcção do PSD ter decidido avocar o processo de elaboração da lista de Setúbal – delegando essa responsabilidade em Nuno Carvalho e no segundo nome da lista, o líder parlamentar Fernando Negrão –, o cabeça-de-lista por Setúbal realça que a discussão “é referente a nomes aprovados em Comissão Política Distrital por unanimidade e submetidos por ordem alfabética à Comissão Política Nacional (CPN)”.

“A ordenação de nomes numa lista é sempre um processo que pode encerrar em si as suas dificuldades”, admite, adiantando que “não está em causa a lista, mas antes como a lista é ordenada”.

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Nuno Carvalho defende ser “normal” que os dois primeiros nomes “manifestem a sua opinião na ordenação da lista” que foi submetida pela distrital de Setúbal à Comissão Política Nacional.

“Estas são sempre sugestões que depois podem ou não ser aceites no processo que culmina na apresentação das listas pela CPN ao Conselho Nacional”, afirmou, apelando a que o processo seja conduzido com “a descrição aconselhável” e com brevidade.

 

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Maria Luís na base da discórdia

 

A reacção de Nuno Carvalho é conhecida um dia depois de o presidente da distrital de Setúbal, Bruno Vitorino, ter deixado críticas fortes a Rui Rio, acusando o líder do partido de promover a “divisão e intriga” em todo este processo, que já havia culminado, na véspera, com a decisão de a direcção nacional avocar a elaboração da lista por este círculo.

Fora na terça-feira passada, na segunda reunião entre as duas estruturas (nacional e regional), que os vice-presidentes da distrital foram informados de que Rio decidira, por um lado, impor Fernando Negrão no segundo lugar da lista por Setúbal e, por outro, afastar de vez o nome da ex-ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, de qualquer hipótese de poder vir a ser candidata a deputada.

Em 2015, o PSD elegeu quatro dos 18 deputados eleitos por Setúbal (cinco no âmbito da coligação Portugal à Frente, um dos quais do CDS-PP): Maria Luís Albuquerque, Bruno Vitorino, Maria das Mercês Borges e Pedro do Ó Ramos.

A escolha dos cabeças de lista é prerrogativa do presidente do PSD, mas quanto à restante composição das listas, os estatutos do PSD não definem qual a ‘quota’ de candidatos que a direcção pode impor às estruturas regionais. Apenas determinam que compete às distritais “propor à Comissão Política Nacional candidaturas à Assembleia da República, ouvidas as Assembleias Distritais e as Secções”.

As listas de candidatos a deputados do PSD serão votadas, de braço no ar, no Conselho Nacional do partido, já amanhã em Guimarães. O SETUBALENSE com Lusa

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