Festas Populares de Pinhal Novo regressam condicionadas pela pandemia

Festas Populares de Pinhal Novo regressam condicionadas pela pandemia

Festas Populares de Pinhal Novo regressam condicionadas pela pandemia

O Jardim José Maria do Santos recebe o evento que deixa de fora locais e momentos icónicos

 

Depois do cancelamento em 2020, devido à covid-19, as Festas Populares de Pinhal Novo estão de regresso reinventadas e adaptadas à realidade ainda imposta pela pandemia. O certame deste ano é condicionado na sua estrutura física, que se vai limitar ao perímetro do Jardim José Maria dos Santos e estradas circundantes.

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O possível para respeitar as directrizes das autoridades sanitárias com controlo das entradas e saídas no recinto.

De fora ficam lugares e momentos icónicos das festas como o Pátio Caramelo, as largadas de toiros e o fogo de artifício. Os espectáculos musicais, sempre uma forte aposta da organização, vão realizar-se apenas num único palco montado no coreto da vila. Esta versão das festas abre a porta aos artistas da casa que serão o centro das atenções em termos culturais e musicais. Todos os concertos vão ter lugar num espaço vedado, em torno do coreto, com lugares sentados e entradas controladas.

Na conferência de imprensa de apresentação do evento, que teve lugar na passada sexta-feira no Pinhal Novo, Herlander Vinagre, presidente da associação, justificou o regresso das festas apesar das restrições que o Estado de Calamidade, ainda em vigor, impõe. As boas contas da associação, a solidariedade para aqueles que vivem deste tipo de certames e trazer alguma alegria às pessoas são as razões principais: “Não podemos baixar os braços porque temos a necessidade própria de o fazer, uma vez que em 2020 tivemos de cancelar as festas e em consequência disso não criámos receitas nem recebemos subsídios autárquicos para fazer face às despesas fixas de funcionamento e a associação não fechou portas e manteve o posto de trabalho”.

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“Com todas as limitações e condições impostas pelo plano de contingência, achámos melhor fazer alguma coisa do que não fazer nada. Porque somos solidários com os parceiros comerciais, feirantes itinerantes que precisam de trabalhar para manter os negócios familiares, seu único sustento. Porque, como alguém disse, a cultura não é pão ou água mas um alimento que as pessoas também precisam”, adiantou.

Herlander Vinagre deixou ainda um apelo ao bom senso para que as festas deste ano sejam um acontecimento bem-sucedido. “Depois de um longo ano de confinamento há que dar lugar à confiança, com civismo e com responsabilidade. Podemos confiar com o espírito solidário e entreajuda de uma equipa de trabalho coesa e empenhada e com o apoio e cooperação das autarquias, empresários e amigos da festa que nos dão alento para enfrentarmos este desafio que temos pela frente”, concluiu.

Orçamento Redução para um quarto face a anos anteriores

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Com um orçamento a rondar os 50 mil euros, em termos de custos e receitas, Maria Aurélia Caseiro, tesoureira da associação, frisa que a edição deste ano nada tem a ver com as de anos anteriores. “O orçamento vai ser uma pequena amostra daquilo que é habitualmente. Vai ser sensivelmente 1⁄4 em relação a anos anteriores”. A Câmara de Palmela “financia com uma verba de 25 mil euros sendo o restante angariado através dos espaços cedidos para exploração dos comerciantes e publicidade”, revela. Para a responsável das contas da associação, a 24.ª edição das Festas Populares de Pinhal Novo é o que pode ser e deixa um desejo: “Queremos marcar esta data com simplicidade sim, mas com algum festejo e alegria que as pessoas precisam e merecem”.

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