Chegada do rei D. Dinis, protagonizado por Álvaro Amaro, foi um dos momentos altos. Luís Calha, vereador da Cultura, considera que planeamento de meses resultou em sucesso
Palmela recebeu mais de 33 mil visitantes, com a Feira Medieval a regressar aos tempos do rei D. Dinis, que foi o grande destaque do evento.
Centenas de expositores ergueram tendas com vendas de artigos e produtos da época para satisfação de muitos clientes, com muitos a envergarem trajes da época.
A chegada do rei D. Dinis, protagonizado pelo presidente Álvaro Amaro, para inaugurar a Torre de Menagem e entregar as chaves ao alcaide Luís Miguel Calha, acompanhado do comendador Jorge Mares, foi um dos momentos altos do evento.
Os desfiles mobilizaram centenas de cristãos, mouros, duques, duquesas e povo, muito povo, que encheram as ruas de acesso ao Castelo, onde já estavam as aves de rapina, os camelos, os répteis e tantos outros animais.
A edição da Feira deste ano ficou marcada por duas novidades na doçaria, onde foram apresentados o Pastel Medieval e o Bolo de Hidromel, atraindo os visitantes, que degustaram as sopas, as iguarias com nomes medievais, os queijos, o pão com chouriço, a cerveja artesanal, os vinhos de excelência e a doçaria regional.
Ao longo dos três dias, que foram beneficiados com temperaturas quentes, as iniciativas realizadas pelo movimento associativo contaram com enorme adesão do público nos vários espaços, onde até as bilheteiras obrigaram a enormes filas.
Luís Calha diz que objectivo foi atingido
Luís Calha, vereador responsável pelo pelouro da Cultura e do Turismo, fez um balanço “muito positivo” ao certame.
“Estamos muito satisfeitos por termos, mais uma vez, trazido ao concelho milhares de pessoas, de várias nacionalidades, em três dias de animação que são de grande importância, não apenas para a promoção turística do nosso território, enquanto espaço onde o património, a história e a cultura têm grande significado, mas também no que este evento representa para a dinâmica no comércio e na economia local”, disse.
“Planeámos este evento com a Associação Cultural História e Património – Aliusvetus ao longo de muitos meses, de forma a subir mais um degrau qualitativo, em relação à anterior edição e garantirmos o seu sucesso. Esse objectivo foi inteiramente atingido”, reforçou o autarca.
Para Luís Calha a animação “teve bastante qualidade”, a participação de associações e agentes culturais locais “deu brilho ao evento” e o envolvimento dos agentes turísticos do concelho foi determinante na promoção da feira. “Quero salientar esse envolvimento que é decisivo para promover a nossa riqueza cultural, paisagística e gastronómica”, concluiu, sem esquecer o contributo “incansável” dos muitos voluntários e dos trabalhadores do município.