A actual situação da Transtejo exige a tomada de medidas urgentes e inadiáveis, considera a Comissão de Utentes de Transportes da Margem Sul, em comunicado
“Confrontada com a interrupção do transporte de veículos na Transtejo, a Comissão de Utentes de Transportes da Margem Sul reivindica a resolução dos graves problemas que os utentes da ligação fluvial enfrentam no seu dia-a-dia”, começa por exigir a comissão de utentes no comunicado, que acaba de enviar ao DIÁRIO DA REGIÃO, antes de passar à enumeração de exemplos.
“A circulação de ferryboats entre a Trafaria, o Porto Brandão e Belém foi suspensa hoje, dia 25 de Janeiro, após o anúncio ontem, dia 24, pela Administração da Transtejo sem qualquer fundamentação por parte da empresa”, salientam os utentes, acrescentando: “Esta interrupção no transporte de viaturas compromete claramente a mobilidade das populações, atendendo à falta de alternativas à Ponte 25 de Abril, que se encontra frequentemente congestionada nas horas de maior procura.”
A comissão lembra também que tem denunciado que as suspensões e cortes nas ligações fluviais, verificadas, “decorrem da falta de investimento na renovação da frota e muito especialmente na falta de um plano para a resolução dos actuais constrangimentos”.
“Tal como a Comissão de Utentes de Transportes da Margem Sul referiu na reunião com o Governo, em Dezembro passado, a resolução imediata para a reposição dum transporte fluvial de qualidade, regular eficiente e seguro, não pode ficar à espera muito tempo. Urge tomar medidas extraordinárias que resolvam a degradação das embarcações, a falta de certificados de navegabilidade e a escassez de trabalhadores”, sublinham os utentes, reiterando, a concluir, a reivindicação junto do Governo e da Administração da Transtejo para que sejam resolvidos os graves problemas que os utentes enfrentam nas suas deslocações diárias.