A empresa afirma ainda que a adesão à greve foi ontem de 51% e que hoje os números chegavam apenas aos 39%
A Amarsul queixa-se de que “os piquetes de greve não estão a permitir que seja assegurada a totalidade dos serviços mínimos definidos e aprovados pelo Conselho Económico e Social”. Isto na sequência da greve que decorre na empresa: ao trabalho normal, desde esta segunda e até à próxima sexta-feira; e ao trabalho suplementar, iniciada no passado dia 27 e que se prolonga até ao próximo sábado.
Em comunicado, a Amarsul adianta que “já alertou o sindicato” para a ocorrência que considera “não aceitável”, face à “necessidade de cumprimento dos serviços públicos essenciais que garantem a saúde pública das populações”. Serviços que, frisa empresa, “têm especial relevância em contexto de pandemia”.
A Amarsul afirma também que a adesão à greve registada nesta segunda-feira “foi de 51%” e que “hoje com os primeiros registos de entrada foi de 39%”, prometendo uma actualização para o final desta terça-feira.
No mesmo comunicado, a empresa reage ainda “aos motivos apresentados” pelas estruturas sindicais para a convocação da greve dos trabalhadores. “A administração da empresa mantém desde o início uma política de diálogo, recebendo sempre o sindicato, ouvindo as suas reivindicações e procurando, na medida do possível, dar resposta aos problemas identificados, dando sempre a conhecer os racionais de decisão associados a cada uma das medidas tomadas.”
A concluir, a empresa diz-se “atenta à evolução da situação, nomeadamente às questões de saúde pública associadas à necessidade de cumprimento dos serviços públicos essenciais” e garante que tomará “todas as medidas necessárias ao cumprimento dos serviços mínimos, considerando a agravante do contexto de pandemia vivido em todo o País e o estado de calamidade que entrará em vigor nesta quarta-feira”.