Adega de Palmela reconhecida como organização de produtores

Adega de Palmela reconhecida como organização de produtores

Adega de Palmela reconhecida como organização de produtores

A Adega Cooperativa de Palmela recebeu o Título de Reconhecimento de Organização de Produtores, distinção pela primeira vez entregue a uma instituição da região, pela Direcção regional de Agricultura de Lisboa e Vale do Tejo (DRAP-LVT), do Ministério da Agricultura

A cerimónia contou com a presença de Luís Medeiros Vieira, Secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, e Elizete Jardim, directora da DRAP-LVT.
Apesar de ter apontado dificuldades no acesso a financiamento, José Manuel Coutinho, presidente da Adega de Palmela, classificou a conquista alcançada como uma “grande vitória”, um “reconhecimento que permite assegurar uma maior capacidade de investimento, através do acesso ao crédito, incluindo fundos comunitários, com uma majoração de dez por cento, e permite melhorar a cadeia de distribuição e comercialização.” José Manuel Coutinho destacou a importância dos associados, os prémios conquistados e o investimento e 1 milhão e 100 mil euros feito na adega no ano passado.
Abel Machuqueiro, presidente da Assembleia-Geral da adega, agradeceu às entidades que contribuíram e aos sócios da cooperativa, sublinhando que “em altura de crise, associada à falta de emprego, é o sector agrícola que funciona como almofada protectora, permitindo carreiras alternativas e, com isso, evita a ruptura no tecido social”.
Lurdes Atalaia, presidente da Associação de Viticultores do Concelho de Palmela (AVIPE), referiu-se à Adega de Palmela como “uma prova de dinamismo constante”, que “gradualmente, tem feito um trabalho absolutamente notável”.
Henrique Soares, presidente da Comissão Vitivinícola da Região da Península de Setúbal (CVRPS), mencionou o nível de qualidade dos produtos que a adega coloca no mercado, bem como a melhoria que houve ao nível da apresentação das marcas.
Luís Medeiros Vieira salientou a importância de a Adega de Palmela ser uma cooperativa, já que é a única forma de os pequenos produtores chegarem ao mercado. “É necessário criar valor”, frisou o secretário de Estado, indicando que “as políticas públicas direccionadas para o sector assentam na reestruturação das vinhas, na modernização das adegas e nos apoios à produção”. Segundo o gobernante, “na Península de Setúbal, foram reestruturados 3200 hectares que correspondem a 42% das vinhas e a 22 milhões de euros”.

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Lançamento do Moscatel de Setúbal 10 Anos

Luís Silva, enólogo da Adega de Palmela, surpreendeu os presentes com o Moscatel 10 Anos, colocado agora no mercado. Uma bebida de qualidade “superior”, obtida de colheitas com idades superiores a 10 anos.

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