4 Maio 2024, Sábado
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Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia indignado com Marcelo

Paulo Rodrigues considera que Marcelo Rebelo de Sousa ao se deixar fotografar ao lado das pessoas que “agrediram” a polícia, “foi dizer àquelas pessoas que o que tinham feito estava muito bem”

 

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A visita de surpresa de Marcelo Rebelo de Sousa ao Bairro da Jamaica, na passada segunda-feira, deixou surpreendido o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia que acusou o Presidente da República de o ser de “quase todos os portugueses”.

Paulo Rodrigues usou a sua página do Facebook para, na noite do mesmo dia 4, mostrar o seu desagrado não propriamente com a visita do Presidente, mas por este ter “tirado fotografias com as pessoas que agrediram a polícia e criaram confusão”, comentou à TSF na manhã de ontem.

Para o sindicalista Marcelo Rebelo de Sousa foi pouco contido no tempo entre os desacatos com moradores e PSP – 20 de Janeiro – e a sua ida ao bairro. “Foi 15 dias depois dos incidentes”, por isso faz a leitura de que o Presidente indicia estar “ao lado daquelas pessoas, independentemente de terem razão ou não, contra a polícia”, e conclui que perante isto “é natural que nenhum polícia tivesse visto com bons olhos” esta visita ao Jamaica.

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Paulo Rodrigues lamenta que Marcelo nunca tenha visitado uma patrulha

 

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Já na sua conta do Facebook Paulo Rodrigues deduzia que ao ir agora ao bairro, Marcelo Rebelo de Sousa “foi dizer àquelas pessoas que o que tinham feito estava muito bem, e que a culpa era da polícia”.

Acusou ainda a mais alta figura de Estado de nunca ter aceite o convite, “várias vezes” e “publicamente” lançado, “para aparecer um dia, sem avisar, e junto com uma patrulha fazer um turno de serviço e ir resolver ocorrência”. Mas “ele nunca aceitou”, e acrescenta: Mas foi ao Bairro da Jamaica.

Para o sindicalista o Presidente está a “menosprezar quem produz segurança no país e nunca ouvir uma só palavra em favor destes profissionais é sinónimo de desprezo completo que tem pelos polícias e pela segurança do país”.

Entretanto já foi dado a saber que o Ministério Público abriu um inquérito aos desacatos entre polícia e moradores do Bairro da Jamaica, enquanto a PSP abriu um inquérito interno sobre os acontecimentos daquela manhã.

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