Depois dessa grande conquista que foi a redução do preço e do alargamento do perímetro de validade do passe nos transportes públicos, evidentemente, aumentou o numero de pessoas a utilizá-los. Por isso, lógica e justamente, o passo seguinte, seria reforçarem-se os mesmos. Ganhava o ambiente, porque muito menos veículos particulares a circular, logo, menos poluição. Ganhavam as pessoas, e com maior mobilidade, ganhava até o comércio. Mas, duas das maiores empresas do sector na nossa região, fazem marcha atrás. A Transportes Sul do Tejo (TST) ,reduz carreiras, e a Fertagus, diminui o numero de bancos nos comboios para aumentar a lotação, diminuindo assim também o conforto dos passageiros. Porquê? Ora porquê! Por causa do lucro!Trata-se de empresas privadas, cujo objetivo é esse mesmo; o lucro.
Os transportes públicos, são essenciais para a mobilidade dos cidadãos. E esta, é um fator importantíssimo para nivelar assimetrias regionais. Para a coesão nacional. Assim, o seu principal objetivo deveria ser esse, e não o de darem lucro. Por isso, as principais empresas do ramo, deveriam estar nas mãos do Estado, e não nas de empresas privadas.
Tal como noutros sectores fundamentais da economia nacional, banca, seguros, combustíveis, telecomunicações, etc. Está à vista o resultado das privatizações. Está à vista a propaganda dos partidos que as executaram (PS,PSD, CDS): “menos Estado, melhor Estado”. Vê-se!
O que deveria ver-se, evidentemente, seria mais Estado, melhor Estado.
Como sempre, está nas mãos do povo reverter tal situação.