A substancial redução do preço do passe social intermodal, foi uma das medidas mais positivas do atual Governo. Para isso, contribuíram as propostas dos partidos que o apoiam na Assembleia da Republica. Nomeadamente, do PCP . Que, recorde-se, já em 2016, apresentou uma proposta nesse sentido na AR, tendo a mesma contado com os votos contra do PS,PSD, CDS e PAN e com a abstenção do BE.
Agora, face às alterações climáticas, que tanto se fala, e bem, na defesa do ambiente, esta importante medida vem também nesse sentido, potenciando a redução de circulação de milhares de veículos privados, em favor do transporte publico. Mas, para isso, evidentemente, é imperioso que se adeque a oferta à procura. Aliás, como está mais que provado com a saturação de todos os meios de transporte. E para completar todo o investimento que se fez na redução do preço dos passes e na validade do prolongamento físico dos mesmos. Por exemplo, a Câmara do Seixal contribuiu com 2 milhões de euros.
Portanto, é imprescindível que o poder central faça investimentos no sector, assim como os operadores privados. São conhecidas as carências de pessoal e navios na Transtejo e na Soflusa, assim como de mais autocarros e pessoal na Transportes Sul do Tejo. E na Fertagus, também não é com a eliminação de bancos nos comboios, passando as pessoas a andar como sardinha em lata, que se soluciona o problema, mas sim com mais comboios ou carruagens.
Conclusão, o benefício em relação aos passes aumentou a procura com os inerentes benefícios, falta agora a imprescindível oferta, também com evidentes ganhos. Por exemplo, com criação de mais postos de trabalho.
Ganha o ambiente, ganhamos todos.