No passado dia 12 de julho Nuno Canta apresentou a sua recandidatura a Presidente da Câmara Municipal do Montijo, nas listas do Partido Socialista, sob o lema «Somos Todos Montijo».
A escolha deste lema reveste-se de todo o significado: não se trata de procurar um slogan sonante, capaz de ficar na memória das pessoas. Ao contrário, esta é uma ideia bem prática, que não só sintetiza os propósitos do PS para o próximo mandato, como ilustra, de forma impressiva, aquela que é e tem sido a visão política do partido, nos últimos vinte anos de governação da nossa terra.
Com efeito, o Montijo é hoje uma cidade inclusiva e solidária, onde todas as pessoas se sentem integradas e não existe segregação – o que se comprova, desde logo, pelo modelo de urbanismo que tem sido seguido e que permitiu que o crescimento registado com a construção da Ponte Vasco da Gama, não fosse um crescimento caótico ou desregrado. Um modelo de «urbanismo inclusivo» que rejeita os condomínios privados, e não separa, nem segrega as pessoas, garantindo que os prédios de habitação social não ficam isolados na periferia da cidade e que o espaço é ocupado de forma equilibrada, articulando as construções habitadas por população mais carenciada, com outras detidas por população com maior poder de compra.
De resto, não é por acaso que o Montijo continua a ser uma cidade segura. O combate à criminalidade e à violência, mais do que através de medidas “patológicas” e a posteriori – como o reforço do policiamento ou a alteração da legislação penal – faz-se através de respostas preventivas e dissuasoras, que previnam a conflitualidade. E um modelo de urbanismo inclusivo, como o que é seguido no Montijo, é certamente uma das mais eficazes.
Por outro lado, uma cidade inclusiva é também uma cidade que promove o espírito de pertença das pessoas à comunidade, incluindo os que chegam de novo e reforçando os laços entre os que nasceram e sempre viveram entre nós. Nesse domínio, é fundamental apoiar as tradições do Montijo e a atividade das coletividades locais – designadamente nos domínios da cultura e do desporto – e cuidar do espaço público e dos equipamentos de utilização coletiva, particularmente dos destinados ao lazer.
É por isso que o Executivo Municipal do PS investiu nas Festas Populares tradicionais do nosso concelho – com destaque para as Festas de São Pedro, que cresceram nos últimos anos e são cada vez mais procuradas –, mas também em novos eventos como a Feira Quinhentista ou o «Montijo – Lugar de Encontros». É por isso também que apoiou o trabalho das instituições locais ou procurou ajudar a dinamizar o comércio local, também ele um esteio fundamental da nossa identidade coletiva, p. ex., através de iniciativas como o «Anim’art». É por isso ainda que, nos últimos quatros anos, se multiplicaram as intervenções em espaços e equipamentos públicos, como parques e jardins infantis ou o Mercado Municipal, cujas obras de reabilitação foram inauguradas neste mandato.
Com a construção do Novo Aeroporto, a nossa terra recupera o seu papel histórico de ponto de encontro de pessoas e elo de ligação a Lisboa. Mas o possível novo surto de crescimento populacional confronta-nos com o desafio de manter tudo o que conquistámos em matéria de urbanismo, segurança e qualidade de vida. Como há vinte anos aconteceu com a Ponte Vasco da Gama, é preciso que esse crescimento seja planeado e gerido de forma cuidadosa, para que o Montijo continue a ser uma cidade inclusiva e solidária, com identidade própria e capaz de integrar todas as pessoas.
E hoje, como no passado, o Partido Socialista é o único que elege esses temas como prioritários e tem candidatos e projetos à altura desses desafios. Porque com o Partido Socialista somos e seremos sempre Todos Montijo.