Recordar é viver: A esplanada e taberna da Algodeia

Recordar é viver: A esplanada e taberna da Algodeia

Recordar é viver: A esplanada e taberna da Algodeia

20 Julho 2020, Segunda-feira
Custódio Pinto

O retiro da Algodeia era do setubalense, e grande vitoriano, Luciano Mota. Além dessa grande esplanada, era também proprietário de outra taberna no bairro Salgado, na rua Latino Coelho.

A célebre esplanada da Algodeia é um dos muitos retiros dos setubalenses, das grandes caldeiradas, sardinhadas, etc., que possuía todos os utensílios, como tachos para enormes grupos.

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Só precisavam de trazer o peixe, pois o Luciano estava fornecido de tudo para a boa caldeirada.

E nesses grupos havia sempre um que era o mestre e o especialista da caldeirada à setubalense.

No final, ele fazia no caldo a apetitosa massinha da maravilhosa caldeirada, que era de comer e chorar por mais.

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Depois de bem comidos e bebidos, era a vez de entrar em cena as guitarras, as violas e as vozes dos fadistas. Era um verdadeiro espetáculo assistir a essas tardes culturais do povo setubalense.

Além da esplanada da Algodeia, nos bailes da cidade havia também muitas tabernas com esses convívios. Estou a lembrar-me da Restinguinha, da tia Líbia em São Paulo, do ferro de engomar, e outros (muitos) que já não existem. Deram lugar a restaurantes e similares.

Recentemente num almoço no restaurante Algodeia, recordei algumas dessas histórias que fizeram parte do passado histórico da nossa cidade. E a célebre palmeira que existia dentro da esplanada e taberna da Algodeia. Também recordo o grande tanque público municipal onde as pessoas iam lavar a roupa, perto do Algodeia, enfim, tempos difíceis e tristes, mas reais e recordar é viver.

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