É comum entre todos os historiadores a descrição da narrativa histórica tal como se faz na tecelagem de um tecido. Onde os acontecimentos e as personagens são os fios, que se entrelaçam passando a constituir um tecido, isto é, um texto dotado de sentido.
Assim como um tecido, a narrativa histórica pode apresentar, a cada momento em que é recriada, diferentes densidades, diferentes padrões, que sublinham ou obscurecem determinadas passagens. Podem mesmo ocorrer vazios no padrão por ausência de dados, mas não podemos admitir a falha intencional ou a omissão premeditada, que nega aos interessados a informação verdadeira.
Na política montijense são cada vez mais frequentes determinadas afirmações que provocam, no nosso tecido histórico, distorções, omissões e cortes. São atitudes políticas que partem de personalidades fracas, que demonstram o desnorte político das oposições e que revelam, sobretudo, ausência de projeto político para o Montijo.
Neste mandato de pouca contenção nas palavras, temos a responsabilidade, como representante de um Partido nuclear da nossa história recente, de esclarecer factos deliberadamente omitidos e distorcidos pelas oposições de serviço.
Há quase 20 anos, o Partido Socialista iniciou um projeto político ao serviço dos montijenses, nas Freguesias e no Município, em resultado do voto livre e universal do povo, com o firme propósito de contribuir para o progresso do Montijo.
Olhando para trás, como socialistas temos orgulho no nosso percurso autárquico, em nome do povo, de termos tido a responsabilidade em cada um dos investimentos estratégicos deste concelho. Investimentos que podemos afirmar sem errar, que moldaram o progresso do Montijo, tal como o conhecemos hoje. Investimentos sonhados, mas nunca antes concretizados, que transformaram Montijo na cidade mais Atrativa de Portugal de Continental e que continuam a colocar o Município do Montijo como uma das primeiras referências na gestão autárquica do Distrito de Setúbal.
Falamos de obras importantes na preservação e valorização do património e da cultura, como a Quinta do Saldanha, o Moinho de Maré do Cais, o Moinho de Vento do Esteval, o Museu Agrícola de Atalaia, o Fontanário de Pegões, o Arquivo Histórico Municipal, o Polo Cultural do Afonsoeiro, a Casa do Pátio d`Água, a Ermida de Santo António, a Ermida de São Sebastião, a Capela do Pinhal Fidalgo, a Galeria Municipal, o Museu dos Pescadores, o Monumento aos Bombeiros, o Monumento aos Combatentes do Ultramar, o Monumento das Portas da Cidade, o Monumento da Musa do Tejo na Praça da República, o Monumento ao Milénio, o Cruzeiro da Atalaia, a Casa dos Russos, o Mercado Municipal ou o Cinema Teatro Joaquim d’Almeida.
Investimentos em infraestruturas escolares, como a Escola C+S de Pegões, a Escola Integrada do Esteval-Areias, a Escola Básica e o Pré-escolar da Caneira, a Escola Básica e o Pré-escolar do Alto das Vinhas Grandes, a Escola Básica do Bairro da Boa Esperança, a Escola Básica da Atalaia, a Escola Básica da Liberdade, o Pré-escolar do Areias, o Pré-escolar da Ary dos Santos, o Pré-escolar do Alto Estanqueiro/Jardia, o Pré-escolar da Atalaia, o Pré-escolar de Canha, o Pré-escolar do Bairro da Liberdade, o Pré-escolar das Craveiras, o refeitório escolar de Pegões, o refeitório escolar da Jardia, o refeitório escolar da EB Luís de Camões, a Ludoteca de Santo Isidro de Pegões.
Na proteção civil das populações recordamos o investimento coordenado através da fiscalização municipal de obras no novo quartel dos Bombeiros Voluntário de Canha.
As infraestruturas de mobilidade tiveram uma transformação profunda, a maior da nossa história coletiva, com a construção da Circular Externa, a estrada alternativa à Rua José Joaquim Marques, a rede de ciclovias, a Ponte da Espadaneira, as inúmeras rotundas nas artérias principais da cidade, as infraestruturas viárias dos bairros clandestinos, como o Bairro da Boa Esperança, o Bairro Miranda, o Bairro Novo da Jardia, o Bairro do Marreco, o Bairro do Raposo, o Bairro do Arce, o Bairro do Charqueirão, o Bairro da Cova da Loba, o Bairro do Barroso, o Bairro Novo da Atalaia, o Bairro da Mosca, o Bairro das Carvalhas, o Bairro Florindo, o Bairro da Lagoa do Barro, o Bairro da Bela Colónia, o Bairro da Quinta da Lua, o Bairro da Quinta do Sol, o Bairro Almansor, o Bairro das Taipadas, os Foros da Boa Vista, os Foros do Carrapatal, os asfaltamentos do Colonato de Pegões, da Estrada da Charnequinha, da Estrada dos 4 Marcos, da Estrada da Quinta da Caixeira, do Ramal das Flores, da Estrada dos Guerreiros, da Estrada dos Afonsos e de muitos quilómetros de arruamentos rurais por todo o concelho.
No espaço público foram realizados investimentos significativos na Frente Ribeirinha do Montijo, no novo Cais dos Pescadores, na Casa do Ambiente, no Centro Esteval, no Parque Urbano das Piscinas, no Jardim do Borralhal, no Jardim do Bairro do Esteval, no Jardim Cerrado de Chaves, no Jardim das Residências Montepio, no Apeadeiro da Jardia, na Escadaria da Atalaia, na Praça dos Operários da Atalaia, no Parque das Merendas de Santo Isidro de Pegões, no Passeio do Cais, na Praça da República, na Praça da Liberdade em Sarilhos Grandes, no Parque de Exposições, no Parque Estacionamento da Reforma Agrária.
Se desacertos tivemos, talvez tenham sido em resposta a insultos e injustiças cometidas por aqueles que estão ao serviço de outros interesses, mas os socialistas sempre estiveram na primeira linha da defesa do Montijo.
Jamais tememos os julgamentos do povo ou da própria história, por termos a certeza da retidão do nosso percurso autárquico.
Hoje, amadurecidos pelo combate, apresentamos uma gestão autárquica exemplar, de contas em dia, de pagamentos na hora, sem dívidas a empreiteiros nem fornecedores, de palavra, e preparada para iniciar um novo ciclo de investimentos assente nos fundos comunitários do Portugal 2020.
Estamos agora preparados para novos investimentos estruturantes, como a Casa da Música Jorge Peixinho, o Jardim do Pocinho das Nascentes, a ciclovia até à Jardia, a Escola Básica Luís de Camões, a Escola Básica Joaquim de Almeida e respetivo refeitório, a ampliação das Piscinas Municipais, a ampliação da Biblioteca Municipal, o Centro Escolar de Pegões, o Centro Escolar do Afonsoeiro ou as futuras piscinas ribeirinhas, entre outros.
Alguém disse que uma das maiores lições da história é que ninguém aprende as lições da história. Preferimos, no entanto, a ideia de que falta informação àqueles que falam sem saber, que omitem factos, que minimizam o trabalho dos autarcas socialistas.
Mesmo com todos os sucessos e progressos alcançados, sentimos que ainda podemos fazer muito pelo Montijo, pelo Povo do Montijo.
Novos obstáculos são colocados no nosso caminho.
Novos obstáculos que os autarcas socialistas irão superar. Numa luta que queremos às claras, como o temos demonstrado neste mandato autárquico, ao revelar sistematicamente a verdadeira face daqueles que tentam, reiteradamente, denegrir a imagem do Presidente da Câmara e dos autarcas socialistas, atingir a nossa honra e impedir que possamos romper com os interesses instalados.
É evidente o conluio entre os responsáveis dos vários partidos da oposição, numa promiscuidade de interesses, concebida em certos recantos da cidade. Onde a CDU, a Coligação do Partido Comunista Português e o Partido Ecologista “Os Verdes”, se junta à direita do PSD, num bando político bizarro que envergonha os seus militantes. No fundo, os políticos desta oposição são farinha do mesmo saco, casaram por amor, completam-se, misturam-se no que há de pior na vida política.
Os obstáculos que colocam no nosso caminho jamais nos afastarão da nossa determinação na realização do projeto político que temos para o Montijo.
Enquanto alguns insistem em impor a sua versão da história, como acontecia antes da queda do Muro de Berlim, os autarcas socialistas continuam a restituir e a fazer a verdadeira história do seu trabalho político ao serviço do Montijo e dos Montijenses.