O Partido Socialista é, desde a sua fundação, em 1973, o grande partido da Esquerda moderada, o maior representante da Socialdemocracia portuguesa, um partido que, apesar dos seus naturais debates internos, sabe unir-se quando está em causa o futuro de Portugal.
Os últimos anos são um bom exemplo disso mesmo. A Governação do PS, liderado por António Costa, devolveu a esperança que a Direita suprimiu do nosso léxico político, recuperou direitos e rendimentos e melhorou a vida dos portugueses que vivem com maiores dificuldades, por exemplo através de um aumento nunca visto do Salário Mínimo ou da diminuição do custo dos Passes de Transportes Públicos. Fez tudo isto com uma diminuição acentuada da dívida pública – que aumentou quando a Direita foi Governo.
O Diabo, sempre à espreita na mente da oposição de Direita, não só não veio como ficou demonstrado que era possível uma política alternativa, que não esteja assente numa economia de baixos salários e de precariedade laboral, mas sim na valorização de quem trabalha e de quem contribui para fazer crescer Portugal.
Fomos capazes de enfrentar o ceticismo europeu com este novo caminho, a maior crise de saúde pública do último século, a guerra na Europa e as suas consequências económicas e inflacionistas no nosso quotidiano. Fomos capazes de passar de “patinho feio” a exemplo na Europa, de ter o primeiro superavit da nossa história democrática e, em simultâneo, uma taxa de desemprego historicamente baixa.
O PS e António Costa não conseguiram tudo isto sozinhos. O mérito é fundamentalmente dos portugueses que, com a sua vontade e determinação, escolheram enfrentar as dificuldades sem regressar ao passado.
Com a dissolução da Assembleia da República, decretada, por escolha própria, pelo Presidente da República, vira-se uma página do nosso Partido e do nosso País.
Pedro Nuno Santos foi eleito novo Secretário-Geral do PS e com ele trouxe a certeza de prosseguir os sucessos dos últimos 8 anos, com a certeza de renovar e refrescar a ação do Partido Socialista.
O novo Secretário-Geral do PS demonstrou, durante os anos em que assumiu responsabilidades políticas na gestão do País, a capacidade de diálogo, decisão e de transformação que podem assegurar que Portugal consegue realizar todo o seu potencial permanentemente adiado.
As propostas já apresentadas são claras. A subida do Salário Mínimo Nacional para os 1000€ até 2028 ou a proteção das pessoas no que diz respeito à habitação, com um mecanismo de travão à subida das rendas que tem em conta não só a inflação, mas também o salário que o inquilino aufere, são dois exemplos de medidas que protegem aqueles para quem o Estado é importante enquanto força de redução das desigualdades.
Existem também medidas inovadoras na área da saúde, como a criação de um Programa de Saúde Oral ou a criação da carreira de médico dentista, ambos inseridos no SNS.
Dia 10 de março há, portanto, duas escolhas, entre as políticas de valorização salarial, da economia e das pessoas, seguida pelo Partido Socialista ao longo dos últimos anos, com o necessário refrescamento, ou a desvalorização e desmantelamento do Estado Social, o desinvestimento público e o reforço de políticas que entregam cada um a si próprio, às sortes e aos azares que a vida sempre nos traz.
Por um Portugal Inteiro, enquanto comunidade de valores onde ninguém fica para trás, o caminho é o voto no Partido Socialista e em Pedro Nuno Santos.