PENSAR SETÚBAL: As obras que carecem de conclusão, na nova rotunda da Azinhaga de S. Joaquim

PENSAR SETÚBAL: As obras que carecem de conclusão, na nova rotunda da Azinhaga de S. Joaquim

PENSAR SETÚBAL: As obras que carecem de conclusão, na nova rotunda da Azinhaga de S. Joaquim

, Professor
25 Janeiro 2021, Segunda-feira
Giovanni Licciardello - Professor

Com o significativo aumento do parque automóvel em Setúbal, as rotundas constituem sempre uma forma preferencial de circulação e escoamento rodoviário, junto a locais de confluência, em detrimento dos cruzamentos com semáforos.

Estes, para além de gastarem energia (que se mantém, como iremos ver a seguir), provocam uma paragem forçada das viaturas.

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Pelo contrário, as rotundas permitem que os condutores se auto-regulem, proporcionando uma constante fluidez do trânsito, maior rapidez no acesso e circulação nas mesmas.

A Câmara Municipal de Setúbal tem vindo (e bem) a substituir progressivamente os cruzamentos clássicos, por rotundas e a criar novas rotundas: a dos Correios, dos Quatro Caminhos, as duas em frente ao Estádio do Bonfim, a do Liceu, a do LIDL, as do Monte Belo, a da Tebaida, as duas em frente e por trás do Allegro, a da Doca das Fontaínhas, etc.

Com as obras na rotunda que se localiza em frente ao Hospital de S. Bernardo, ainda não se percebeu bem o que é vai sair dali.

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Adiante. Na Avenida da Europa (Variante da Várzea) foram construídas em fase posterior, duas rotundas (a dos vasos e do Estádio).

Quando se deslocalizar definitivamente a entrada principal da Escola Básica de Bocage, da Av. de Angola, para a Rua Eng.º Henrique Cabeçadas, tal como está previsto, irá inevitavelmente propiciar uma maior racionalidade do trânsito em toda essa zona.

Com a progressiva transformação dos cruzamentos clássicos em rotundas, não foram retirados os semáforos, como seria expectável, mantendo-se em amarelo intermitente e desperdiçando energia eléctrica de forma perfeitamente incompreensível.

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Sugere-se, portanto, que sejam retirados, ou, pelo menos, desactivados.

Vamos então ao nosso problema. Quem circula na Azinhaga de S. Joaquim próximo do campo dos “Pélezinhos”, ou da Av. Mário Regalado (a que vem da Av. Lima de Freitas e Vale de Mulatas), ou na direcção de Palmela, muitas vezes detém-se durante bastante tempo para aceder à EN 252.

Por outro lado, com as alterações rodoviárias efectuadas na Estrada dos Ciprestes, próximo da Igreja Nova, verificou-se um estreitamento da faixa de rodagem para uma só via, sentido Sul-Norte. Tal provoca inevitáveis e previsíveis afunilamentos no trânsito, que são potenciados pela inexistência de uma rotunda, mais à frente.

A autarquia procedeu (e bem) à retirada dos semáforos e percebeu-se pela evolução das obras, a intenção de colocar uma rotunda nesse local.

Foram colocados separadores provisórios vermelhos e brancos em plástico, colocaram duas mini-rotundas também provisórias com os tais separadores…que se mantêm, inexplicavelmente, durante vários meses.

As obras pararam, pelo que se depreende que se irão manter assim por algum tempo. Existem vários separadores provisórios espalhados por toda essa zona, o que não se compreende.

A estrada da Azinhaga de S. Joaquim actualmente não tem quase trânsito no sentido Poente/Nascente, porque não é possível virar à esquerda, para Palmela, ou para a Av. Mário Regalado, em virtude de se encontrarem os referidos separadores provisórios a bloquear a estrada.

Seria, portanto, necessário construir uma rotunda, a fim de proporcionar um escoamento muito mais satisfatório entre as quatro direcções possíveis (Palmela, Centro, Azinhaga e Mário Regalado).

Esta não é primeira vez que escrevo sobre este assunto.

Fica aqui feita a sugestão.

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