Durante o mês de Dezembro, a Associação Setúbal Voz participou, mais uma vez, no Festival de Canto Lírico de Guimarães, desta vez na sua quinta edição, realizado no grande auditório do Centro Cultural Vila Flor, através de duas das suas três valências: o Coro Setúbal Voz e a Companhia de Ópera de Setúbal.
O referido festival é um prestigiado evento cultural associado ao canto e à música lírica que se realiza anualmente.
Em 2019, já tínhamos participado neste festival, interpretando a peça intitulada “Os Se7e Prazeres Capitais”, realizado nos claustros do Paço dos Duques de Bragança.
Em 2021, apresentámos o espectáculo “A Nave dos Diabos”, bem como “Nessun Dorma”, pequenos excertos operáticos com vários intérpretes e músicos distribuídos pelas ruas do centro de Guimarães.
Em 2022, apresentámos a ópera “Carmen” de George Bizet.
Em 2023, tivemos a Ópera “Mau Tempo em Portugal” da autoria de Eurico Carrapatoso, “Evolução dos Cravos” de Vítor Rua e “Conspiração da Igualdade” de António Victorino d’Almeida.
Relativamente a Guimarães, tal como tinha sucedido nos anos anteriores, a referida ópera foi um enorme êxito.
Público mais uma vez entusiasmado e rendido à enorme intensidade interpretativa de todos os intervenientes e, em termos mais abrangentes, à excelência e qualidade do espectáculo apresentado, tal como tinha sucedido ainda durante este mês, em Setúbal.
Francisco Teixeira, director do Festival de Canto Lírico, afirmou não ser por acaso a presença recorrente da Associação Setúbal Voz neste evento cultural vimaranense.
Desta vez, A Associação Setúbal Voz apresentou a ópera intitulada “A NOVA ORDEM”, com Libreto, música e direcção artística: Jorge Salgueiro; Cenário, figurinos e design: Maria Madalena; Coreografia e corporalidade: Iolanda Rodrigues; Encenação: Jorge Salgueiro com o apoio de Sara Túbio Costa e Iolanda Rodrigues.
O Elenco foi constituído pelos seguintes elementos: Carolina Pinho (soprano): Repórter da TV; Constança Melo (soprano coloratura): Presidente da República; Daniela Pessoa (bailarina): República; Diogo Oliveira (barítono): Sindicalista; Gonçalo Martins (barítono): Primeiro-Ministro; Helena de Castro (soprano): Directora da TV; João Merino (barítono): Líder da oposição; Leonor Rovisco (soprano): Pivô da TV; Mariana Chaves (soprano): Esposa do Primeiro-Ministro; Personagens colectivas: Coro Setúbal Voz e Academia de Dança Contemporânea de Setúbal.
A Orquestra do Norte foi dirigida pelo maestro Jorge Salgueiro.
Entretanto, a Direcção-Geral das Artes (DGARTES) atribuiu apoio a 19 candidaturas nas áreas artísticas da Música e Ópera através do Programa de Apoio Sustentado 2025-2026. São apoiadas 16 entidades na área da Música e 3 na área da Ópera, nos domínios da Criação (15), Ações Estratégicas de Mediação (1) e Formação (3), nas regiões do Alentejo (1), Algarve (1), Centro (4), Grande Lisboa (6), Norte (5), Península de Setúbal (1) e Região Autónoma da Madeira (1).
Tal como tinha sucedido anteriormente, também neste biénio 2025/2026, a Associação Setúbal Voz recebeu o apoio da DGArtes, o que constitui não só um motivo de forte alegria e regozijo para todos nós, como também é a prova que o trabalho que tem vindo a ser realizado ao longo destes anos, é um trabalho qualitativamente relevante.
O Programa de Apoio Sustentado bienal (2025-2026) tem como objectivos fomentar, valorizar e promover a música e a ópera nas suas diversas manifestações, incentivar boas práticas, promover a diversidade, a inclusão, acessibilidade e a qualidade de vida das comunidades e das equipas e profissionais envolvidos nos projectos artísticos, promover hábitos participativos e formativos e valorizar a dimensão educativa e de práticas de pesquisa e inovação no sector.
O referido apoio coloca a Setúbal, na sua dimensão cultural, desafios acrescidos, que estou certo estaremos todos à altura das nossas responsabilidades e prestígio progressivamente granjeados, procurando fazer um trabalho sério, honesto, coerente e de muita qualidade.
Muitos parabéns à Associação Setúbal Voz, por mais este prestigiado apoio da Direcção Geral das Artes.
E também pela segunda edição do Festival Luísa Todi.
Lá iremos numa crónica posterior.