A Península de Setúbal é uma região de enormes potencialidades, em primeiro lugar pelos seus trabalhadores altamente qualificados, em segundo pelas enormes riquezas e características do território, que podem e devem ser valorizados e potenciados.
A elevada qualidade de vida na região é indissociável da realização do Poder Local Democrático, dinamizado pela CDU. As autarquias geridas pela CDU deram um contributo indelével para o desenvolvimento da região no plano económico, ambiental, social, associativo, desportivo, cultural, educativa, de ordenamento do território.
O que tem faltado na região é o investimento público da responsabilidade do Governo que promova a produção nacional, nas acessibilidades e mobilidade, no Serviço Nacional de Saúde e na Escola Pública, na proteção da primeira infância e dos idosos. Investimentos, alguns dos quais embora tenham já compromissos assumidos, são sucessivamente adiados e continuam por concretizar, por falta de vontade política ou porque o Governo opta por manter os compromissos com os grupos económicos ao invés de defender o interesse público
O desenvolvimento da região passa pela valorização dos seus recursos, em particular, nos setores produtivos, na indústria, nas pescas, na agricultura, na agropecuária; na proteção do património cultural e do património natural, com o Parque Natural da Arrábida, os Estuários do Sado e do Tejo e a frente de mar; na potenciação das infraestruturas de conectividade que afirme a Península como grande plataforma logística nacional e internacional.
O desenvolvimento da região exige a adoção de uma Estratégia de Desenvolvimento para a Península de Setúbal que incremente a capacidade produtiva, diversificando as atividades económicas e apoie as micro, pequenas e médias empresas; que crie empregos com direitos, que combata a precariedade, que reforce os direitos dos trabalhadores e aumente os salários; que reponha a NUT III Península de Setúbal, estude uma nova NUT II e implemente medidas que permita o acesso da região aos fundos comunitários no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência e do Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027; que combata as assimetrias regionais e avance com a regionalização; que devolva as freguesias extintas à população onde seja essa a sua vontade; que valorize e aprofunde a autonomia do Poder Local Democrático, que combata a desresponsabilização do Governo na garantia de direitos universais e a consequente transferência de encargos para as autarquias; que concretize investimentos fundamentais, nomeadamente a construção do Novo Aeroporto de Lisboa em Alcochete, a construção da Terceira Travessia do Tejo rodoferroviária, a expansão da rede de metro ligeiro do sul do Tejo ao Seixal, Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete e até à Costa da Caparica; que desenvolva a atividade portuária; que melhore o transporte público rodoviário, fluvial e ferroviário; que amplie o sistema científico e tecnológico regional; que assegure a gestão pública da água; que preserve os valores ambientais; que melhore as condições de prestação de cuidados de saúde, através da construção do Hospital no Seixal, do novo Hospital Montijo/Alcochete, da requalificação do Hospital em Setúbal, da construção dos centros de saúde em falta e da contratação e valorização dos trabalhadores da saúde; que reforce a Escola Pública; que valorize o preserve o património cultural; que promova o acesso à fruição cultural e à livre criação artística; que assegure o acesso à prática desportiva; que apoie o movimento associativo popular; que valorize e valorize os serviços públicos, dotando-os dos meios humanos e técnicos adequados para a prestação de um serviço público de qualidade e eficiente e que reabra os serviços encerrados.
