Sejamos objetivos. Honrar a palavra em política é garantir, para ela, balões de oxigénio. Trata-se . afinal, de contribuir para derrubar a perceção, excessiva ou não (?), do modo como se vêm desenvolvendo a ação política.
Vem isto a propósito de uma situação recente de particular importância para a Moita, concelho onde exerço funções autárquicas na Assembleia Municipal.
Estou a escrever sobre o processo de construção do novo centro de saúde da Baixa da Banheira que, estou certa, obterá hoje a aprovação, em reunião de Câmara, do contrato programa entre o Governo Socialista e o Município da Moita. O que é isto, concretamente? É o grande passo para que seja lançado o concurso para a empreitada.
O Ministério da Saúde , através da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT, ), vai cobrir até 1 704 00,00€ nesse investimento.
Hoje, administração central e administração local, acordam intervenções que na essência significa que o Município da Moita aceita ser o que se chama “dono da obra”, ou seja, compromete-se a lançar o concurso da empreitada e a acompanhá-la, e o Governo compromete-se a pagar essa obra.
Sempre fui partidária de acordos entre patamares diferentes da administração pública e aqui está um bom exemplo.
Feitos os projetos de arquitetura e de especialidades, definida a cooperação técnica e financeira, segue-se a abertura do concurso para a concretização deste projeto de interesse municipal , que se deseja célere porque tudo está em ordem para que se concretize a palavra dada, honrando-a.
Portanto, a instalação de uma nova unidade de saúde da Baixa da Baixa da Banheira está aí a chegar. Mesmo, mesmo!
De assinalar que este investimento insere-se numa aposta do Governo Socialista que, no decorrer da presente legislatura, estima realizar um valor total de investimento nos cuidados de saúde primários de 55 milhões de euros, sendo que destes o país terá 79 unidades de saúde novas construções/grandes intervenções com beneficiação e requalificação no valor de 52,5 milhões de euros. A diferença de cerca de 1,5 milhão destina-se a pequenas intervenções.
Também estas ações respeitam e fortalecem o Serviço Nacional de Saúde.
Confesso, estou contente. Demorou, mas não faltou…!