Pedro Álvares Cabral atravessa o Atlântico e chega à América do Sul (o nosso Brasil). Cristóvão Colombo chega à América Central convencido de que tinha chegado à Índia.

Navegadores ingleses chegam ao imenso continente que é a América do Norte e o primeiro repovoamento é feito com a população das cadeias que iniciam a exploração para o interior de pistola à cinta, afastando a tiro os índios (assim chamados porque Colombo tinha pensado que tinha chegado à India). Esse primeiro avanço é feito a tiro e nunca mais naquele território se deixou de usar livremente o porte de arma. Até mais próximo dos tempos modernos, depois da unificação dos muitos e variados Estados, ninguém conseguiu abolir a liberdade do porte de arma.

Eram terras ricas em petróleo, gás e ouro – a corrida ao ouro foi uma loucura -, sempre de pistola à cinta. Aqueles terrenos imensos necessitavam de mão de obra e tal como nós, no Brasil, foram buscar à África milhares de negros, foram se construindo verdadeiras cidadezinhas em madeira, foram se constituindo verdadeiros Estados que sempre resolviam as suas contendas a tiro. O Norte vai se desenvolvendo e só ao fim de muitos anos se inicia uma migração de famílias de classe média e alta que se estabelecem no Sul daquele imenso continente, vivendo da cultura do algodão e… da escravatura. A ordem era mantida, como sempre, a tiro e chicote. Os imensos territórios permitiam o negócio das grandes manadas de animais de alto porte, todos nos lembramos dos filmes de cowboys que deliciavam a nossa mocidade no cinema.

O Norte foi se desenvolvendo rapidamente, foram-se definindo Estados independentes uns dos outros e o Norte rico quis unir-se ao Sul, o que deu origem a uma sangrenta guerra ganha pelos nortistas, dando assim origem aos Estados Unidos da América do Norte. A riqueza daquele continente foi atraindo migrantes dos quatro cantos do mundo e nas cidades nascem bairros cineses, japoneses e uma grande população de judeus desde há muitos anos escorraçados na Europa por muitos países.

Na Europa sucedem-se duas guerras sangrentas e na segunda os nazis encarniçados contra os judeus, que mataram aos milhares nos campos de concentração, provocaram a fuga de muitos “cérebros” judeus, tornando assim os Estados Unidos como o centro da investigação e da tecnologia – mas a posse de arma nunca acabou – e o negócio de fabricação de armamento tornou-se uma das principais fontes de receita daquele rico país. São judeus muitas das figuras célebres da América do Norte, muitos dos detentores dos famosos canais de informação e até muitos políticos ao serviço daquele País.

Esta pequena resenha histórica faz-nos compreender a ligação dos americanos aos israelitas nos actuais ambientes de guerra.

Após a última guerra na Europa nasce Israel como País, empurrando para a esquerda e para a direita os palestinianos daquela região. Israel torna se igualmente um dos países mais “ricos” em ciência e tecnologia.

Entretanto a Rússia e a China crescem e querem concorrer no domínio do mundo. Assim, compreendemos os choques e atritos entre estas três potências no desejo de dominar o mundo, de serem os primeiros em tecnologia e no desejo de dominarem todos os países mais pequenos do resto do mundo.

Presentemente, a Europa, encostada aos Estados Unidos (Nato) para se defender das outas duas potências, começa a agitar-se face às posições assumidas pela América nas guerras em que o mundo se encontra envolvido, especialmente proibindo que as armas ocidentais sejam usadas contra a Rússia e continuando a apoiar o verdadeiro massacre de Israel sobre os palestinianos.

Eis que me surge uma dúvida: Poder-se-à aceitar que a palavra Paz tenha algum significado na boca dos dirigentes dos Estados Unidos? Poder-se-à aceitar a palavra Paz num país dominado pelo” lobby” das armas (ainda sob a ameaça dum possível novo presidente meio louco)? Temos sérias dúvidas… e medo.