Hoje iremos falar da evolução dos emblemas do Vitória Futebol Clube, ao longo dos sucessivos anos.
Para a realização desta crónica, e a da semana seguinte, solicitei a ajuda e colaboração do Departamento de Marketing do Vitória FC, responsável pelo emblema nº5, o derradeiro.
Quando em 1910, Mariano Coelho, Mário Lêdo e Joaquim Venâncio fundaram o nosso Victoria Football Club, atribuíram-lhe esta designação inglesa.
Embora já se conhecesse este desporto no tempo do Império Romano, foi em Inglaterra que nos finais do século XIX, o jogo com a utilização de uma bola, movimentada com os pés (foot ball), começou por ganhar progressiva notoriedade.
Mais tarde, a palavra Football foi aportuguesada para Futebol e o nome do Victoria Football Club foi naturalmente também aportuguesado, passando a ser Vitória Futebol Clube, nome actual.
O emblema foi sofrendo diversas evoluções, sempre no sentido de procurar enriquecê-lo.
No emblema original (nº1) surge um escudo verde, com uma faixa branca transversal com a sigla V.F.C.
No emblema nº2, este é enriquecido com uma bola de couro castanho que foi utilizada até princípios dos anos 70, altura em que, por condicionalismos televisivos, a bola passou a ser clara.
O emblema nº3 foi aquele que sofreu mais modificações. Ao alto, surgem os três castelos; Setúbal, Palmela e Sesimbra. Ao centro, uma roda de bicicleta, como homenagem simbólica ao ciclismo, uma das primeiras modalidades do Vitória. Ao centro da roda, encontra-se, muito bem enquadrado, o emblema original.
Em baixo, surge, do lado esquerdo, um pergaminho amarelo pálido com a inscrição “Setúbal 20-11-910” e do lado direito um ramo com folhas verdes e frutos vermelhos, distribuídos uniformemente.
O ramo, surge nos Estatutos, como sendo um ramo de Palma. A Palma não tem esse formato, essas folhas e muito menos esses frutos que surgem no emblema. Algo para analisar agora, uma vez que se está a proceder à revisão dos Estatutos.
No emblema nº4, as cores verdes, amarelo, surgem mais carregadas, o castelo é maior e mais largo e o ramo apresenta-se mais grosso, com folhagem mais densa e com a cor verde mais apelativa. Os frutos são também verdes. A bola presente no escudo já não é tão nítida. O número dos raios da bicicleta aumentou significativamente e não necessariamente para melhor, em termos estéticos.
Recentemente, o Marketing do Vitória propôs-nos uma abordagem ulterior e complementar, como uma tentativa de síntese dos emblemas anteriores.
Fica para a semana.