Temperaturas de trinta e tal graus em meados de setembro, associadas a ventos fortes e a criminalidade, dão o terrível resultado que vimos: vidas humanas perdidas, animais, destruição da Natureza e bens de toda a espécie. Ainda em pleno verão, mas igualmente temperaturas bastante acima do que era normal, provocaram também incêndios pavorosos na Grécia. Mas também na Califórnia ou na Amazónia.

Estes, são apenas alguns exemplos, evidentemente! Em sentido contrário, a Europa central é fustigada com chuvas diluvianas que provocam cheias enormes. O mesmo acontece noutras regiões do globo. Como, por exemplo, na Birmânia ou no Paquistão.

Claro que sempre aconteceram tempestades, altas temperaturas e secas. Mas não com esta frequência e dimensões. Além disso, as altas temperaturas têm batido recordes. Os últimos anos têm sido sucessivamente os mais quentes. Daí, o degelo de imensas regiões polares e não só.

Evidentemente que tudo isto é consequência das alterações climáticas. Um dos maiores males que a humanidade enfrenta e com tendência para aumentar.

A par destas calamidades “naturais”, temos as guerras. Como na Ucrânia e na Palestina. Só para referir as duas mais mediáticas e, quiçá, mais perigosas. Volto a referir que a da Palestina, não é bem uma guerra. É mais um massacre. Um genocídio. Revelando ainda mais a bestialidade da natureza humana. E na Europa central, para além das chuvas torrenciais, as “chuvas” de metralha. Com um dos contendores, a reclamar insistentemente metralha grada e de longo alcance e alguns dos seus “amigos”, a ponderarem as consequências e os dividendos. Sim, porque estes, são sempre o principal objetivo. Apesar das consequências de retaliação serem imprevisíveis. Mas, de certo, potencialmente catastróficas. E não só para os dois contentores mais diretos.

Mas estes dois males maiores, podiam e deviam ser evitados. Mesmo as alterações climáticas, cuja origem, são excessos da atividade humana. Daí, a colocação de aspas quando acima as referimos. Podiam até não ser totalmente evitadas, mas muito minimizadas. Já as guerras, podiam mesmo ser evitadas. Mas a ganância e a ambição, falam mais alto.

Conclusão, o esclarecimento e a luta pelas boas práticas ambientais e pela paz, são fundamentais, até para a preservação da nossa, de todas as espécies e da própria Natureza.

A ignorância, a falta de civismo e, sobretudo, como já se disse, a ganância e a ambição desmedida, são as causas destes dois, que consideramos, os males maiores que ameaçam a humanidade. Assim, é um imperativo moral, darmos a nossa contribuição, por mais modesta que seja, para que com mais justiça social e ética, preservemos as boas condições de vida que nos oferece a nossa casa comum, o nosso maravilhoso planeta. Não temos outra alternativa. Já referimos o lado pior do ser humano, mas, como sabemos, também há o melhor. O que coloca o interesse coletivo acima do individual. E é esse, o que nos confere um dos mais altruístas princípios: o da dignidade.