Os meios de informação escritos, de imagem e eletrónicos, desde as eleições americanas, ganhas por Trump, sobrecarregam-nos com notícias, opiniões e comentários de variada origem.
Os políticos dos quatro cantos do mundo excitaram-se com essa vitória de Trump e, penso, porque o consideram “louco”, agitam-se dando origem à tal catadupa de opiniões: O que vai ser da Ucrânia? Como vai ele lidar com os governos europeus? Como irão evoluir as políticas com a Europa, a Rússia do Sr. Putin (outro fanático) ou com a China? Recordam-se opiniões manifestadas pelo Sr. Trump nos últimos anos desde a sua primeira campanha e trazendo-nos à memória o ataque ao Capitólio após ter perdido as eleições em favor do ainda presidente.
Nós sabemos que os Estados Unidos da América são praticamente os “donos do mundo” tendo tropas em muitos lados do globo e colocando porta-aviões com um poderio enorme em qualquer parte. E quando é preciso colocam em qualquer mar submarinos atómicos que podem manter-se debaixo de água tempos indefinidos. Além disto que enunciámos, todos sabemos que é o maior produtor (e vendedor) de armas de todos os tipos, havendo modelos que só a América possui. Todos sabemos que há muito tempo a Europa se “encostou” à América dando origem à aliança que se chama NATO!
Neste mundo em guerras nos quatro cantos do globo, estando entre as nações países com poder atómico, estamos em boa verdade à beira duma guerra total, cujo poder destruidor é enorme – e cada um mostra aos hipotéticos adversários os seus foguetões transcontinentais que podem levar ogivas nucleares. E se juntarmos a esta situação melindrosa os efeitos dos maus-tratos exercidos sobre a natureza pelos homens, alterando todo um conjunto de regras essenciais para que tanto o Homem como toda a raça de animais e plantas cresçam e se multipliquem, garantindo a vida sobre o planeta, aumenta a preocupação. Esta alterações, por falta de oxigénio ou por alterações das temperaturas dos mares e do ar, provocam, já sob os nossos olhos, inundações, tufões, chuvas desordenadas e outras alterações bem prejudiciais e cada vez mais frequentes.
Perguntarão: o que tem tudo isto a ver com as eleições na América?
É que o Sr. Trump declara há muito que muitas destas coisas são “balelas” e estamos a assistir à sua formação de governo colocando, para dirigir os vários ministérios ou departamentos, pessoas que são conhecidas exatamente por terem opiniões adversas – como exemplo, bem compreensível por qualquer pessoa ,colocar à frente da Saúde uma pessoa conhecida por não acreditar em vacinas, dizendo que os cientistas brincam nos laboratórios e só trabalham para ganhar dinheiro!
É fácil compreender que após o Sr. Trump assumir a presidência dos Estados Unidos da América, que domina o mundo sob muitos prismas, muita gente sensata e conhecedora das técnicas e das ciências, possa pensar (e recear) que o mundo vai ficar às avessas.
E os milhares de migrantes? Para onde os vai recambiar o Sr. Trump?
Entretanto, continuam as reuniões dos senhores engravatados. Os G20 no Brasil e a COP29, lá no Oriente, claro que as reuniões vão continuar mesmo com o “mundo às avessas”
Uma pessoa como eu, quase com 100 anos de idade, nunca pensou ver o mundo de “pernas para o ar”!