23 Julho 2024, Terça-feira

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O moinho de maré do cais, a observação de aves marinhas no baixa-mar…

O moinho de maré do cais, a observação de aves marinhas no baixa-mar…

O moinho de maré do cais, a observação de aves marinhas no baixa-mar…

9 Dezembro 2016, Sexta-feira
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Temos que nos preparar para receber turistas já no próximo ano. O moinho de maré do cais, as ruínas dos outros moinhos, a observação de aves marinhas no baixa-mar e o sistema de bacias de retenção das águas das chuvas no períodos de maré-cheia vão ter uma grande importância turística no futuro.

O moinho de maré do cais, reconstruido totalmente a partir de uma ruína é hoje um valioso património histórico, que faz parte das nossas raízes, de uma actividade que durante séculos contribuiu para vida económica da nossa Terra.

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Durante séculos ( século XIV ao século XX), os moinhos  de maré de Aldeia Galega/Montijo serviram para moer cereais e os transformar em farinha. O moinho de maré mais antigo é o da Lançada construído  em 1368, que segundo os dados que existem era o mais antigo da margem sul do Tejo.

No braço de rio de Aldeia Galega/Montijo, desde o Seixalinho à Lançada existiam cinco moinhos de maré: Os moinhos do cabo, do meio, do cais, das nascentes e  da Lançada. Existia ainda o moinho de entre os termos na freguesia de Sarilhos Grandes na partilha com o concelho da Moita.

O moinho do cabo (o moinho velho), em frente da quinta do Saldanha, foi destruído pelo ciclone em 1941. Durante muitos anos só lá existiram as ruínas e ainda hoje lá existem ruínas. Este moinho pertenceu à família Saldanha da Gama, proprietária da quinta do Saldanha, durante 3 séculos.

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O moinho do meio ficava na ponta do muro, perto do esteiro da quebrada e só com a destruição dos muros da marinha é que apareceram algumas ruínas deste moinho. Estas ruínas estão protegidas dentro do cais dos pescadores construido recentemente.

Todos os moinhos estavam juntos às marinhas de fabricação de sal, com excepção do da Lançada que recebia também as águas da vala de Malpique.

O moinho de maré do cais completamente reconstruido com todos os pormenores e as ruínas dos outros moinhos têm um potencial de turismo que deve ser aproveitado pela região de turismo de Lisboa à qual pertencemos. A caldeira de limpeza do cais e a caldeira do moinho de maré servem também de bacias de retenção para receberem as águas da chuva da baixa da cidade nos períodos de maré-cheia.

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No baixa-mar junto ao moinho de maré do cais e das ruínas dos outros moinho existem muitas aves marinhas que nos últimos anos têm vindo a aumentar. Milhões de pessoas fazem turismo no mundo para observar aves.

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, Mestre em Sociologia
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